Ao ser perguntado sobre o que mais o surpreendeu ao analisar a questão racial e sua relação com a educação e as instituições educacionais no Brasil, o historiador norte-americano Jerry Dávila respondeu:
“O que mais me surpreendeu foi a intensidade do impacto do pensamento eugênico, tanto como norteador de projetos de expansão e reforma escolar quanto no cotidiano dos professores e alunos. No contexto brasileiro, a eugenia forneceu um impulso, uma lógica e uma gama de práticas que conformaram a renovação e a expansão da escola pública no Brasil. Poderíamos dizer que o projeto da escola pública universal no Brasil é inseparável da história da eugenia (DÁVILA; CARVALHO; CORRÊA, 2016, p. 230).
Que alternativa ilustra a resposta de Dávila, indicando elementos da eugenia que foram assimilados nos projetos de reforma e expansão da escola pública no Brasil nos anos 1920 e 1930:
A criação de laboratórios de biologia eugênica; a separação rigorosa dos alunos excepcionais; a aplicação de exames de saúde.
A observação das regras de higiene nos edifícios escolares; a adoção de práticas de ginástica e do ensino de hábitos saudáveis; a aplicação de exames de fisiológicos e psicológicos em alunos.
A separação das turmas por gênero (masculino e feminino); o controle do tempo escolar e a adoção dos princípios de higiene.
A proibição dos vícios; a aplicação regular de vacinas; o controle do tempo escolar.
A racionalização da gestão escolar; a criação de ambulatórios e da ortopedia escolar.
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Resposta:
A observação das regras de higiene nos edifícios escolares; a adoção de práticas de ginástica e do ensino de hábitos saudáveis; a aplicação de exames de fisiológicos e psicológicos em alunos.
Explicação:
Confirmado pelo Ava.
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