Question

Ao refletir sobre a “autonomia pedagógica” constatada como ausente das teorias e práticas educativas tradicionalmente levadas à cabo nas aulas de educação física, Bracht (1992) mostrou que essa “disciplina”, em toda sua história, teve seus códigos, procedimentos e justificativas pautados a partir de outras instituições que não a escolar. A educação física foi “praticada” e não ensinada: praticada como uma ação médica na produção de pessoas saudáveis; praticada como uma ação militar na formação de soldados e, por fim, como uma preparação esportiva, visando a formação de atletas.

HEROLD JUNIOR, Carlos. Teorias Pedagógicas da Educação Física no Brasil. Maringá PR.:Unicesumar, 2018 (adaptado).

Considerando o texto apresentado e as reflexões sobre a história da educação física no Brasil, avalie as afirmações a seguir.

I. A história da educação física jamais encontrou barreiras para o seu bom funcionamento nas escolas.

II. Hoje, algo óbvio e incontestável para muitos, se deu de modo tranquilo, acontecendo paralelamente ao processo de ampliação do valor cultural e econômico do esporte durante o século XX.

III. A tal falta de “autonomia pedagógica” da educação física escolar fora acentuada ainda mais no momento em que o esporte passa a ser o conteúdo predominante das aulas. Linhales (2009) evidencia esse predomínio.

IV. Por “transplantação reflexa” entenda o processo em que os mecanismos básicos de funcionamento do mundo desportivo de alto rendimento se tornaram a base dos “procedimentos pedagógicos” dos professores: a busca por resultados, a associação da educação física escolar com a ideia de “revelação de talentos”, o fato do professor de educação física se tornar um treinador e, sobretudo, o “conteúdo” das aulas resumir-se à prática das modalidades desportivas.

É correto o que se afirma em:

Alternativas
Alternativa 1:
I, apenas.

Alternativa 2:
II e IV, apenas.

Alternativa 3:
III e IV, apenas.

Alternativa 4:
I, II e III, apenas.

Alternativa 5:
I, II, III e IV.

Answer 1

Resposta:

alternativa 3

Explicação:

pag 118