Ao planejar uma aula para estudantes surdos, usuários da LIBRAS, precisamos entender um pouco da vivência e cultura desta comunidade, deste modo conforme os artefatos culturais descritos por Karin Strobel (2008), a visualidade se destaca no processo de ensino-aprendizagem em sala de aula. Conforme os estudos realizados é correto dizer que:
a. Para explorar o conhecimento do estudante surdo em sala de aula, pela visualidade, propõe-se o uso de imagens, vídeos com janela de interpretação em Libras que possam auxiliar na compreensão dos conteúdos.
b. Para explorar o conhecimento do estudante surdo em sala de aula, pela visualidade, propõe-se falar e fazer mímicas e gestos durante as explicações dos conteúdos.
c. Para explorar o conhecimento do estudante surdo em sala de aula, pela visualidade, propõe-se que o estudante não participe das aulas, pois poderá atrapalhar a turma, e que este seja encaminhado para a sala de AEE.
d. Para explorar o conhecimento do estudante surdo em sala de aula, pela visualidade, propõe-se um trabalho a parte somente com o estudante, com atividades diferenciadas do restante da turma.
e. Para explorar o conhecimento do estudante surdo em sala de aula, pela visualidade, propõe-se a escrita no quadro com cores de destaque.
Soluções para a tarefa
Resposta:
b. Para explorar o conhecimento do estudante surdo em sala de aula, pela visualidade, propõe-se falar e fazer mímicas e gestos durante as explicações dos conteúdos.
Explicação:
Levar um surdo em um ambiente escuro sem nenhuma iluminação é uma forma de desrespeito ou uma agressão contra eles porque são pessoas visuais. Pois como o sujeito surdo não possui a audição consequentemente há a ausência do som. Por isso que as percepções visuais se tornam bastante amplas, faz uma ligação com as expressões faciais e corporais.
Strobel (2008) cita outros tipos de artefatos encontrados na cultura surda como: artefato cultural familiar, artefato cultural linguístico, artefato literatura surda, artefato vida social e esportiva entre outros.
A alternativa D é a que melhor articula o ensino de LIBRAS na educação e desenvolvimento da aprendizagem para alunos surdos.
As línguas de sinais não são construídas por mímicas, elas são analisadas a partir de uma estrutura assim como nosso alfabeto, as mímicas são outro tipo de representação e não se encaixam em LIBRAS, estabelecendo todo um contexto em relação a comunidade surda.
Por fim, as línguas de sinais não são superficiais, elas atuam de maneira complexa e por isso se faz necessária a construção de escolar bilíngues, para inclusive alunos não surdos aprenderem melhor sobre.
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