Biologia, perguntado por riffdjeul11, 8 meses atrás

ao longo de duas décadas sucederam-se sublevações e confrontos nas diferentes colônias.esses conflitos podem agrupados em duas etapas comenta cada uma delas ​


lucas7323: COLOCA OMO MELHOR
riffdjeul11: Obrigado
lucas7323: VC COLOCA /
lucas7323: vc coloca ?
lucas7323: de nada
riffdjeul11: sim
lucas7323: obg

Soluções para a tarefa

Respondido por lucas7323
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Resposta:No início do século XIX, quase todas as colônias espanholas na América se tornaram independentes, e a Espanha deixou de ser potência mundial. As novas repúblicas mantiveram, porém, dependência econômica em relação aos países ocidentais.

Enquanto o Brasil trilhava um caminho de independência com a família real de Bragança, a América Espanhola realizava sua emancipação política por meio de movimentos militares, proclamações de república e participação de milhares de homens do povo.

As causas da independência

Seguindo o exemplo dos Estados Unidos, entre 1810 e 1825 teve início o processo de independência da maioria das colônias espanholas na América.

As causas foram as seguintes:

A difícil situação criada na Espanha pela invasão francesa por Napoleão Bonaparte, que resultou na ruptura do contato direto com a América, e o vazio de poder criado pela detenção dos reis espanhóis na França.

O descontentamento dos criollos (descendentes de espanhóis nascidos na América), que não podiam exercer cargos políticos e eram contra a manutenção do monopólio comercial. Os povos indígenas viviam uma forte tensão social, sendo muito explorados pelos não-indígenas. A independência foi, sobretudo, uma espécie de rebelião das colônias contra a metrópole.

A influência das ideias iluministas e os exemplos bem-sucedidos da independência norte-americana e da Revolução Francesa, assim como a ajuda da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos, países interessados em afastar a Espanha do comércio americano.

O processo de independência

Ao longo de duas décadas sucederam-se sublevações e confrontos nas diferentes colônias. Esses conflitos podem ser agrupados em duas etapas. Na etapa inicial, as forças metropolitanas praticamente retomaram os territórios declarados independentes. No segundo momento, concretizaram-se as independências.

Primeira etapa (1810-1816)

No México eclodiram sucessivas revoltas populares lideradas pelos padres Hidalgo e Morelos, as quais foram rapidamente reprimidas. Veja: Independência do México.

Na Venezuela, o Congresso Geral de Caracas proclamou a independência em 1811; Miranda e Simón Bolívar, líderes dessas revoltas, foram derrotados, e os espanhóis voltaram a dominar o território.

Na Argentina, após a deposição do vice-rei, uma junta subiu ao poder até que se declarasse a independência no Congresso de Tucumán, em 1816.

No Chile e, na Colômbia, os levantes foram reprimidos; no caso chileno, pelas tropas leais ao vice-rei Abascal e, na Colômbia, pela atuação das tropas do general Morillo.

O Paraguai, sob a chefia de Gaspar de Francia, constituiu uma junta governativa, assumiu o poder em 1811, e declarou a independência em 1813.

Retrato de Simon Bolívar.

Simon Bolívar participou ativamente das independências da Colômbia, Venezuela e Equador. Era defensor de uma unidade de todo espaço colonial espanhol por meio da criação de um gigantesco Estado.

Segunda etapa (1816-1825)

No México, o padre Hidalgo foi preso e fuzilado em 1811, sendo substituído pelo padre José Maria Morellos, que assume a liderança do movimento e proclama a independência do México em 1821.

Os rebeldes chilenos declararam a independência após as vitórias de San Martin em Chacabuco (1817) e em Maipu (1818). A Colômbia tomou-se independente depois da vitória de Bolívar em Boiacá (1819).

Da vitória no Chile, José de San Martin dirigiu-se para o Peru, centro da resistência metropolitana, acompanhado pelo lorde inglês Cochrane, libertando-o em 1821.

Bolívar e San Martin conseguiram maior coordenação nas ações, sobretudo em Guaiaquil, no Equador, e uma atuação militar decisiva, que culminou nas vitórias de Carabobo (1821) e Aiacucho (1824). Ambas asseguraram a independência da Venezuela e da Bolívia (esta última, em 1825).

Na mesma época, aconteceu também a independência do Brasil (1822), que foi resultado de outro processo histórico.

Retrato de José Francisco de San Martín.

José Francisco de San Martin foi o chefe militar que comandou operações de guerra contra os chapetones e outras forças espanholas na Argentina, no Peru e no Chile. Suas campanhas militares foram fundamentais para a proclamação da independência desses países.

Entretanto, a independência das colônias espanholas não beneficiou os diversos setores da sociedade – houve contradições internas e fortes divergências entre os grupos (criollos, mestiços, ameríndios e oficiais do exército), dentre os quais os criollos foram os maiores privilegiados. A Grã-Bretanha e os Estados Unidos buscaram obter o controle econômico e político do continente latino-americano.

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