Ao final do depoimentos do jogador neto, o leitor encontra a seguinte informação: depoimento dado a Luiz Felipe castro. Oque isso sugere?
Soluções para a tarefa
Resposta:
militares ou ex-militares das três Armas e de diferentes graduações, explicitando, na maior parte, as razões de seu desencanto com a carreira militar.
Acho que o blog presta um serviço aos responsáveis ao registrar aqui algumas das opiniões, não raro dramáticas ou muito críticas, desses integrantes ou ex-integrantes das Forças Armadas. Opiniões como essas deveriam, no mínimo, provocar reflexões do Ministério da Defesa, dos comandantes militares e do governo.
Não identifiquei os autores por razões óbvias.
Confiram:
De um engenheiro militar
“Sou engenheiro militar, formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME).
Atualmente, mais de 50% da minha turma já saiu do Exército, e outros tantos estudam para concurso público. O salário, abaixo das expectativas e muito aquém daqueles percebidos por peritos da Polícia Federal, engenheiros do Senado, fiscais do dos tribunais de contas municipais, do Tribunal de Contas da União, fiscais de impostos etc, faz com que o engenheiro militar (que é um camarada inteligente) pense em sair.
Aliado a isso estão a falta de recursos para pesquisa e desenvolvimento, o sucateamento dos materiais, a burocracia exagerada (engessamento pela Lei nº 8.666, de 1993), a falta de visão de futuro por parte do alto escalão (falta de uma política de continuidade das pesquisas e do orçamento) e a estruturação da carreira.
Inconcebível [para as Forças Armadas] achar que vão conseguir permanecer com engenheiros de alto nível (formados pelo IME ou pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica, ITA) pagando 5.500 reais (líquidos) por mês, com dedicação exclusiva (sem poder trabalhar em outra coisa), sem horários (regime integral), tirando serviço de 32 horas (24h + 8h de expediente), fazendo mudança com sua família a cada 3 anos, sem incentivo para fazer um mestrado ou doutorado (mestrado bruto sobre salario – 8% e doutorado – 5%).
Nem ao menos os direitos trabalhistas concebidos pela CLT nos são aplicados (FGTS, hora extra, etc…).
Vivemos no século XXI — mas com condições de trabalho, rituais e mentalidade praticados no século XIX. A única coisa que evoluiu foi o desprestígio”.
Explicação: