Ao desenvolver sua ética a partir da análise política e sociológica, Max Weber relaciona as questões da responsabilidade e moral cristã protestante sobre o capitalismo com base nos conceitos puritanos, ou seja, o ócio era condenado por não ter um caráter racional. Max Weber conclui que o equilíbrio entre a tentação e a fidelidade é o trabalho e a administração do ganho. Sobre esse assunto, leia as afirmativas abaixo e assinale a alternativa que define a postura política e social que, segundo Weber, o cristão deve ter em um sistema capitalista.
Alternativa 1:
Acumular o lucro do trabalho e desfrutar do ganho.
Alternativa 2:
Acumular o lucro do trabalho para gastá-lo com bens deste mundo.
Alternativa 3:
Acumular o lucro do trabalho sem desfrutar do ganho e reinvesti-lo em propriedades para a igreja.
Alternativa 4:
Acumular o lucro do trabalho sem gastá-lo com bens deste mundo, ou seja, viver uma vida avarenta.
Alternativa 5:
Acumular o lucro do trabalho sem gastá-lo com bens deste mundo, ou seja, viver uma vida ascética, que se resume em obter o máximo de lucro sem desfrutar do ganho, pelo contrário, a ideia é reinvesti-lo.
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Para Weber é correta a alternativa 4.
O acúmulo de capitais - que seria conseguido por meio do trabalho compreendido como a fundação de novas indústrias, e não do trabalho proletário - seria garantindo pela ética de trabalho dos protestantes que, assim como Paulo, acreditavam que quem não trabalha não deve ter o direito de comer.
Como a ética cristã é ascética - ou seja, tende a se afastar na medida do possível dos prazeres humanos -, o cristão tenderia então a não gastar com os bens do mundo, se tornando um avarento.
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