História, perguntado por Davi12000000, 1 ano atrás

ao contrário do historiador contemporâneo ao fascismo – como Franz Neumann, Theodor Adorno ou Ângelo Tasca – , nós sabemos, através de Auschwitz, o que é o fascismo ou, ao menos, sabemos qual é a sua prática, ao contrário, ainda, dos historiadores que escreveram no imediato pós-guerra, como Trevor-Hopper, G. Barraclough ou Eric Hobsbawm (até algum tempo), não podemos tratar o
fascismo
como um movimento morto, pertencente à história e sem qualquer papel político contemporâneo. Encontramo-nos, desta forma, numa situação insólita: sabemos qual a prática e as consequências do fascismo e sabemos, ainda, que não é um fenômeno puramente histórico, aprisionado no passado. Assim, torna-se impossível escrever sobre o fascismo histórico – o que é apenas uma distinção didática – sem ter em mente o neofascismo e suas possibilidades. (Daniel Aarão Reis Filho, O Século XX, p. 111-112.)

Assinale a opção que sintetiza CORRETAMENTE a ideia contida no trecho acima.
a O Fascismo é um fenômeno definido conceitualmente, cuja prática é identificada pelos historiadores que coexistiram com ele historicamente.

b O Fascismo não é um fenômeno histórico ligado ao passado, ele se insere na política contemporânea atual sob outras formas de atuação.

c O Fascismo não pode ser tratado sem qualquer relação com a política contemporânea, já que hoje sabemos sua prática e suas consequências.

d O Fascismo, conforme os historiadores, é um fenômeno que não pode ser escrito, já que se circunscreve na história contemporânea como passado e presente.

E) n.d.a (nenhuma das alternativas)

Soluções para a tarefa

Respondido por aline7163
92

resposta na letra (c

Respondido por EduardoPLopes
176

É correta a alternativa C.

Segundo o autor do texto, o fascismo é um fenômeno político que se liga tanto com o passado quanto com o nosso presente, de modo que, enquanto fenômeno político atual, não podemos tratar  de maneira totalmente desligada da nossa realidade (salvo para fins didáticos) o fenômeno do fascismo.

Deste modo, é necessário pensar o passado com as suas relações com o presente, de modo que, em história, nenhum fenômeno é totalmente isolado no tempo.

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