Ao conde de Ericeira D. Luiz de Menezes pedindo louvores ao poeta não lhe achando ele préstimo algum Um soneto começo em vosso gabo; Contemos esta regra por primeira, Já lá vão duas, e esta é a terceira, Já este quartetinho está no cabo. Na quinta torce agora a porca o rabo: A sexta vá também desta maneira, na sétima entro já com grã canseira, E saio dos quartetos muito brabo. Agora nos tercetos que direi? Direi, que vós, Senhor, a mim me honrais, Gabando-vos a vós, e eu fico um Rei. Nesta vida um soneto já ditei, Se desta agora escapo, nunca mais; Louvado seja Deus, que o acabei. GUERRA, Gregório de Matos. Ao conde de Ericeira D. Luiz de Menezes pedindo louvores ao poeta não lhe achando ele préstimo algum. In: Poesia completa. São Paulo: Poeteiro, 2014, e-book. a) A obra de Gregório de Matos Guerra costuma ser dividida em textos religiosos, satíricos, líricos e eróticos. Considerando tal dado, como o soneto “Ao conde de Ericeira...” deve ser classificado? Explique. b) Explique o processo de formação das palavras “gabo” e “regra”, nos versos “Um soneto começo em vosso gabo; / Contemos esta regra por primeira”.
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A) líricos, podemos observar que a escrita falando da própria escrita pode ser evidenciada.
Isso porque o autor trata no decorrer do texto das diferentes formas de fazer um soneto.
B) A Palavra ga·bo é um substantivo masculino (derivação regressiva de gabar) .
Dependendo do contexto ela pode significar
1. Ato ou efeito de gabar. = GABAÇÃO
2. Louvor exagerado.
3. Jactância.
A regra é o uso da função da linguagem predominante conhecida é a metalinguagem
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