ANTÔNIO
A coqueluche passou. Antônio já não tossia nem passeava pelas manhãs, no curral. Continuava, sim, protegido por camisas e flanelas estampadas de azul, com ingênuos raminhos de flores e caras de palhaços.
Mas de repente, ele apareceu com febre muito alta, sempre medida pelas costas das mãos colocadas sobre sua testa. Ajudada pelas vizinhas, a mãe mergulhava o menino, seguidamente, em bacia com água bem esperta, embrulhando-o em grossos cobertores, para baixar a febre. Ninguém sabia a causa, então suspeitava de tudo. A tristeza passou a rondar a casa e se mostrava até no olhar dos irmãos. O pai ficava por ali, no quintal, para alguma emergência, sem trabalhar no campo.
Depois de uns três dias, o menino já muito prostrado, tudo clareou. Antônio magro, pernas e braços finos, como por encanto virou um galho de jabuticabeira, só que coberto de catapora das pequenas, por todo o corpo. Os outros, sem poder chegar perto, espiavam de longe o irmão impaciente com tanta coceira.
Foi nessa ocasião que a madrinha falou pela primeira vez: “Se tivessem dado um chá de sabugueiro, essa doença teria rompido mais depressa”. Mas Antônio venceu. Dias depois, já estava outra vez manso como árvore depois dos frutos: clara e pronta para nova floração.
3º parágrafo, a palavra “outros” retoma outra palavra. Qual?
“Dias”.
“Irmãos”.
“Braços”.
“Pais”.
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Os irmãos
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Na frase "Os outros, sem poder chegar perto, espiavam de longe o irmão impaciente com tanta coceira." Percebe-se que está se referindo aos irmãos
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Resposta:
os irmãos
Explicação:
pq os outros sem chegar perto espiavam de longe...
espero ter ajudado e porfavozinho marque como melhor resposta
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