Antiguidade Oriental tem como alguém me ajudar a fazer um resumo é falar de cada povo que envolve a Antiguidade Oriental por favor
franciscopreig:
faz 30s
Soluções para a tarefa
Respondido por
5
(Parte 2 de 17)
Os proto-indo-europeus
Este grupo etno-linguístico é o principal ancestral da total maioria das populações que originaram os grandes impérios e civilizações da antiguidade do continente euro-asiático; tendo, portanto, notabilíssima importância para a compreensão do fenômeno civilizatório do continente e como participante inicial do processo de sedentarização humana.
Desde a Mesopotâmia, até o Vale do Rio Indo, desde as estepes da Ásia central, até a Sibéria, desde a Ilha de Creta e a Península Heládica, até a Bretanha e a Ibéria, todas as grandes civilizações se originaram deste conjunto populacional. A importantíssima domesticação do cavalo, o desenvolvimento da roda e o conhecimento da metalurgia do cobre, todas se disseminaram a partir da influência, em maior o menor grau, desse conjunto de tribos.
Sabe-se pouco acerca dos proto-indo-europeus. Porém, de fato, a sua existência foi real e é explicada por evidências arqueológicas e arqueogenéticas; e também, notavelmente, pelos estudos de reconstrução linguística.
Não há consenso quanto o período do surgimento da cultura proto-indo-europeus, contudo os arqueólogos atribuem tal acontecimento a um período entre 6000 à 9500 anos no passado. Tendo habitado, em sua gênese, o ecótono entre a estepe pôntica e a floresta temperada ao norte do Mar Negro, ao norte da região do Cáucaso.
O seu desenvolvimento e a sua chegada a novas regiões é normalmente atribuído como o evento expoente do advento da Idade do Bronze. Tal era o grau de avanço tecnológico desenvolvido pelo grupo étnico que a sua chegada a uma nova região, como dito, causava uma revolução, normalmente implicando na subordinação do grupo populacional que anteriormente a habitava; isto ocorreu por exemplo: em Creta e no Vale do Rio Indo.
Não bastasse à potencial diferença entre o desenvolvimento tecnológico, em relação aos diversos grupos étnicos da época; os proto-indo-europeus ainda não teriam desenvolvido a escrita. Tal acontecimento, primeiramente em Creta e na Ária (Irã e Iraque), só foi consumado pelas civilizações descendentes, com suas respectivas escritas cuneiformes.
O ambiente na região em que habitavam era receptivo e farto, composto de planícies férteis, amplas e aráveis, planaltos atravessados por rios, com montanhas a nordeste, noroeste e sul, os mares Negro e de Azov à sudoeste e Cáspio à sudeste, o clima era temperado - mais frio que o atual devido ao relativamente recente término da Última da Era Glacial - mas, relativamente à época, com verões quentes e invernos com neve. Esses fatores naturais favoreceram a agricultura de cereais e principalmente o pastoreio de gado e ovelhas, o que gerou o excedente alimentar que propiciou o seu desenvolvimento tecnológico.
Domesticavam o cachorro, a ovelha e a vaca, e foram os pioneiros em domesticar o cavalo, embora ainda não o montassem, nem tampouco utilizassem bigas, servindo o animal para puxar as carroças de rodas maciças.
Fabricavam ferramentas e armas de cobre, e conheciam o ouro e a prata, porém não sabiam fundir a prata.
Organizavam-se em estrutura linear paternalista, mantendo vínculos de hereditariedade entre os homens. O grau de riqueza era interpretado pela quantidade de animais possuídos. É sugerida uma divisão social em terços: sacerdotes; guerreiros; e, camponeses e lavradores, porém tal hipótese não é comprovada. E não se sabe se de fato existia uma classe de guerreiros.
O que se sabe acerca de sua religião e de sua cultura também se deduz, meramente, a partir dos indícios arqueológicos e linguísticos, sendo difícil precisar as informações de temas tão subjetivos. Não obstante, algumas informações se podem racionalizar com certa precisão.
Eram politeístas e cultuavam ao “deus Céu”, sua religião se afirmava pela prática de ritos sacrificiais, provavelmente administrados por uma casta sacerdotal. A subcultura proto-indo-européia Kurgan praticava sepultamentos em túmulos ou tumbas, seus líderes mais importantes sendo sepultados com seus pertences e possivelmente familiares nos montes funerários que as constituíam. Enquanto que a subcultura Sredny Stog apenas enterrava seus mortos de costas e com as pernas flexionadas, em covas simples.
A vaca representava um importante símbolo na religião, na mitologia e no cotidiano - analogamente a cultura hindu - talvez como a representação do arquétipo do feminino, assim como o cavalo do masculino, porém nessa cultura este menos estimado.
Transmitiam o seu conhecimento oralmente, e existia a pratica da poesia épica oral ou canções que transmitiam a memória histórica e a identidade e valores culturais
Os proto-indo-europeus
Este grupo etno-linguístico é o principal ancestral da total maioria das populações que originaram os grandes impérios e civilizações da antiguidade do continente euro-asiático; tendo, portanto, notabilíssima importância para a compreensão do fenômeno civilizatório do continente e como participante inicial do processo de sedentarização humana.
Desde a Mesopotâmia, até o Vale do Rio Indo, desde as estepes da Ásia central, até a Sibéria, desde a Ilha de Creta e a Península Heládica, até a Bretanha e a Ibéria, todas as grandes civilizações se originaram deste conjunto populacional. A importantíssima domesticação do cavalo, o desenvolvimento da roda e o conhecimento da metalurgia do cobre, todas se disseminaram a partir da influência, em maior o menor grau, desse conjunto de tribos.
Sabe-se pouco acerca dos proto-indo-europeus. Porém, de fato, a sua existência foi real e é explicada por evidências arqueológicas e arqueogenéticas; e também, notavelmente, pelos estudos de reconstrução linguística.
Não há consenso quanto o período do surgimento da cultura proto-indo-europeus, contudo os arqueólogos atribuem tal acontecimento a um período entre 6000 à 9500 anos no passado. Tendo habitado, em sua gênese, o ecótono entre a estepe pôntica e a floresta temperada ao norte do Mar Negro, ao norte da região do Cáucaso.
O seu desenvolvimento e a sua chegada a novas regiões é normalmente atribuído como o evento expoente do advento da Idade do Bronze. Tal era o grau de avanço tecnológico desenvolvido pelo grupo étnico que a sua chegada a uma nova região, como dito, causava uma revolução, normalmente implicando na subordinação do grupo populacional que anteriormente a habitava; isto ocorreu por exemplo: em Creta e no Vale do Rio Indo.
Não bastasse à potencial diferença entre o desenvolvimento tecnológico, em relação aos diversos grupos étnicos da época; os proto-indo-europeus ainda não teriam desenvolvido a escrita. Tal acontecimento, primeiramente em Creta e na Ária (Irã e Iraque), só foi consumado pelas civilizações descendentes, com suas respectivas escritas cuneiformes.
O ambiente na região em que habitavam era receptivo e farto, composto de planícies férteis, amplas e aráveis, planaltos atravessados por rios, com montanhas a nordeste, noroeste e sul, os mares Negro e de Azov à sudoeste e Cáspio à sudeste, o clima era temperado - mais frio que o atual devido ao relativamente recente término da Última da Era Glacial - mas, relativamente à época, com verões quentes e invernos com neve. Esses fatores naturais favoreceram a agricultura de cereais e principalmente o pastoreio de gado e ovelhas, o que gerou o excedente alimentar que propiciou o seu desenvolvimento tecnológico.
Domesticavam o cachorro, a ovelha e a vaca, e foram os pioneiros em domesticar o cavalo, embora ainda não o montassem, nem tampouco utilizassem bigas, servindo o animal para puxar as carroças de rodas maciças.
Fabricavam ferramentas e armas de cobre, e conheciam o ouro e a prata, porém não sabiam fundir a prata.
Organizavam-se em estrutura linear paternalista, mantendo vínculos de hereditariedade entre os homens. O grau de riqueza era interpretado pela quantidade de animais possuídos. É sugerida uma divisão social em terços: sacerdotes; guerreiros; e, camponeses e lavradores, porém tal hipótese não é comprovada. E não se sabe se de fato existia uma classe de guerreiros.
O que se sabe acerca de sua religião e de sua cultura também se deduz, meramente, a partir dos indícios arqueológicos e linguísticos, sendo difícil precisar as informações de temas tão subjetivos. Não obstante, algumas informações se podem racionalizar com certa precisão.
Eram politeístas e cultuavam ao “deus Céu”, sua religião se afirmava pela prática de ritos sacrificiais, provavelmente administrados por uma casta sacerdotal. A subcultura proto-indo-européia Kurgan praticava sepultamentos em túmulos ou tumbas, seus líderes mais importantes sendo sepultados com seus pertences e possivelmente familiares nos montes funerários que as constituíam. Enquanto que a subcultura Sredny Stog apenas enterrava seus mortos de costas e com as pernas flexionadas, em covas simples.
A vaca representava um importante símbolo na religião, na mitologia e no cotidiano - analogamente a cultura hindu - talvez como a representação do arquétipo do feminino, assim como o cavalo do masculino, porém nessa cultura este menos estimado.
Transmitiam o seu conhecimento oralmente, e existia a pratica da poesia épica oral ou canções que transmitiam a memória histórica e a identidade e valores culturais
Perguntas interessantes
Ed. Física,
10 meses atrás
Matemática,
10 meses atrás
Matemática,
1 ano atrás
História,
1 ano atrás
Biologia,
1 ano atrás
Inglês,
1 ano atrás
Direito,
1 ano atrás