Antigamente o Rio dos Sinos era utilizado para?
Soluções para a tarefa
Explicação:
Há um ano, a tragédia da mortandade de peixes do Rio dos Sinos chocou a opinião pública nacional e internacional. Qual foi a
causa? Os especialistas são unânimes ao apontar os resíduos industriais e o alto índice de esgoto não tratado como as duas causas
principais deste desastre ambiental. Para saber o que mudou de lá pra cá, a IHU On-Line conversou com o biólogo, ex-técnico da
Fepam e professor da Unisinos, Jackson Müller, que assegura: “O passo fundamental é tratar o esgoto antes dele chegar no Rio”. A
saída apontada é tanto mais contundente quando se sabe que, “na bacia do Rio dos Sinos, são lançados, diariamente, cerca de
190.000m3 de esgotos domésticos, e apenas 5% destes são tratados”. A constatação é de Viviane Nabinger, secretária executiva do
Comitesinos. Constatação que nos traz outra novidade espantosa. “O Estado do Rio Grande do Sul é completamente atrasado,
nacionalmente, em termos de saneamento básico. Somos praticamente o último estado em termos de investimento de saneamento
e porcentagem do esgoto tratado. Estamos muito abaixo da média nacional”, afirma Uwe Schulz, biólogo e docente da Unisinos.
Assim, é mais do que evidente que a água do Rio dos Sinos é imprópria para ser bebida, mesmo sendo tratada e, atesta Marco
Antônio Fontoura Hansen, hidrólogo e professor da Unisinos, ela “no momento não presta nem para balneabilidade, pois ocasiona
doenças de pele”.
A tragédia ensinou algo? Sim e não. Ou seja, embora a Fepam proíba novos empreendimentos na região do Sinos, o
coordenador da UPAN (União Protetora do Ambiente Natural), Rafael José Altenhofen, diz que, mesmo assim, “continuam
sendo liberados aterros e loteamentos nesses ecossistemas, por órgãos estaduais e municipais”. Com a continuidade de
ações como essas, complementa Milton Strieder, pesquisador da Unisinos, a “degradação ambiental das nascentes pode
aumentar”.
Já segundo o presidente do Consórcio de Saneamento Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos, Ary Van