Anthony Giddens afirma que “o conceito de raça é fundamental para a existência do racismo – o preconceito baseado em distinções físicas socialmente significativas. [...] Um indivíduo pode professar suas convicções racistas ou pode participar de um grupo, como uma organização de supremacia branca, que promove uma agenda racista. Todavia, muitos defendem a noção de que o racismo é mais que simplesmente um conjunto de ideias nas quais um pequeno número de indivíduos extremistas acreditam, mas antes encontra-se incorporado na própria estrutura e no funcionamento da sociedade. A ideia de racismo institucional sugere que o racismo permeia todas as estruturas da sociedade de um modo sistemático. De acordo com essa visão, instituições como a polícia, o serviço de saúde e o sistema educacional, todas elas promovem políticas que favorecem certos grupos enquanto discriminam outros”.(GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005, p. 209.) Como podemos relacionar o racismo institucional com o “novo racismo”, ou racismo cultural, a que se refere o autor?
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O racismo institucional e o ''novo racismo'', ou racismo cultural, são parecidos, porem não é a mesma coisa.
Racismo institucional: Quando empresas/firmas/organizações recusam, inibem, coagem e humilham, desmerecendo as pessoas com base na sua raça/cor.
Racismo cultural: Quando um povo que possui determinada cultura acredita ser superior a um outro povo ou raça com base nos seus costumes, língua e religião.
Tanto no racismo institucional e no racismo cultural, o racista acredita ser melhor (superior) a outras raças, e com isso a proíbem de fazer parte de uma empresa/firma/organização ou de uma cultura.
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