Antes de técnicas modernas de determinação de paternidade por exame de DNA, o sistema de determinação sanguínea ABO foi amplamente utilizado como ferramenta para excluir possíveis pais. Embora restrito, era possível concluir algumas informações também. Por exemplo: Imagine que uma mulher tipo “A”, casada com um homem tipo “B”, teve uma filha do tipo “O”. O homem não quis reconhecer a paternidade alegando infidelidade por parte da mulher. Como na época em que o fato ocorreu não havia o “exame de DNA”, o Juiz recorreu a um geneticista que lhe apresentou um parecer sobre o caso. Assinale a alternativa que contém a conclusão correta do geneticista.
A) O homem tem razão, pois, por se tratar de um caso de herança ligada ao sexo, a filha dos dois teria que ser, obrigatoriamente, do tipo A.
B) O homem tem razão, pois, pais com tipos A e B, quaisquer que sejam seus genótipos, jamais poderiam ter filhos ou filhas do tipo O.
C) O homem não tem razão, pois, pais com tipos A e B, dependendo de seus genótipos, podem ter filhos ou filhas com qualquer um dos tipos sanguíneos (A, B, AB, O).
D) O homem não tem razão, pois, por se tratar de herança autossômica, filhos e filhas teriam que ser, obrigatoriamente, do tipo O.
E) O homem tem razão, pois, pais com tipos A e B, só podem ter filhos ou filhas do tipo AB, visto que IA e IB são codominantes.
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Resposta:
letra C , confia
Explicação:
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