Antes de iniciar este Desafio, vamos lembrar um dos muitos “dogmas” de administração financeira: “Não é possível fazer todas as escolhas perfeitas”. Essa frase serve para não esquecermos que a maioria das decisões desta área só seria perfeita se soubéssemos, hoje, como estaria o mercado financeiro em cada dia dos próximos dez anos (ou mais). Isso porque a administração financeira consiste em tomar decisões, mesmo sem ter todas as variáveis conhecidas, pois as decisões sofrerão impactos futuros, os quais, obviamente, somente serão conhecidos no futuro.
Isso também não quer dizer que podemos tomar as decisões despreocupadamente, sem antes tentarmos acertar, pois, embora não exista a resposta “precisa” para o financiamento de uma empresa, há diretrizes importantes que auxiliam a não escolher dentre as muitas opções erradas, isto é, embora seja impossível escolher a melhor dentre todas as alternativas, é possível evitar as piores.
Com base nisso, para realizar este Desafio, você deverá partir da fórmula do Grau de Alavancagem Financeira (GAF) a seguir e explicar como o endividamento com terceiros (que não é um dos componentes da fórmula) influencia o LAIR (Lucro Antes do Imposto de Renda), que é um dos componentes da fórmula.
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Soluções para a tarefa
Resposta:
A questão é que o LAIR nada mais é do que o lucro operacional menos as despesas financeiras com capital de terceiros (valor do capital de terceiros vezes os juros que incidem sobre o valor), ou seja, quanto maior for o valor dos empréstimos adquiridos pela empresa, maior será o valor a deduzir do lucro operacional e, consequentemente, menor será o LAIR. Ainda que o valor não seja muito alto, se os juros cobrados forem elevados, o impacto no LAIR também será significativo
Explicação:
Resposta:
Embora pareça “pegadinha”, este Desafio traz uma constatação importante: embora o endividamento com terceiros não apareça de forma explícita na fórmula do GAF, como ele é um dos componentes do cálculo do LAIR, ele está lá, ainda que indiretamente. Veja a seguir a fórmula “adaptada”:
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A questão é que o LAIR nada mais é do que o lucro operacional menos as despesas financeiras com capital de terceiros (valor do capital de terceiros vezes os juros que incidem sobre o valor), ou seja, quanto maior for o valor dos empréstimos adquiridos pela empresa, maior será o valor a deduzir do lucro operacional e, consequentemente, menor será o LAIR.
Ainda que o valor não seja muito alto, se os juros cobrados forem elevados, o impacto no LAIR também será significativo.
Explicação: