antes de chegar da fotografia quais eram as paixões de Luiz Braga
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Resposta:
Boa tarde lc761944 coloca como melhor por favor ♡
Luiz Braga:
Luiz Braga nasceu em 1956, em Belém do Pará, e teve o primeiro contato com a fotografia aos 11 anos. Em 1975 montou seu primeiro estúdio para trabalhar com retratos, ao mesmo tempo em que ingressava na Faculdade de Arquitetura, onde se graduou em 1983, embora nunca tenha trabalhado como arquiteto. Até 1981, fotografava principalmente em preto e branco.
Suas primeiras exposições (1979 e 1980) eram compostas de cenas de dança, nus, arquitetura e retratos. Após essa fase, descobriu as cores vibrantes da visualidade popular Amazônica, e, convidado pela Funarte, viajou pela região aprofundando o ensaio que seria exibido sob o título “No olho da rua” (Centro Cultural São Paulo, 1984), iniciando seu amadurecimento autoral. Em “A margem do olhar” (1985 a 1987) retorna ao preto e branco dos primeiros tempos, retratando com dignidade o caboclo amazônico em seu ambiente.
Exibido nacionalmente em 1988, esse ensaio rendeu-lhe o Prêmio Marc Ferrez, conferido pelo Instituto Nacional da Fotografia. O encantamento pela cor da sua região e as possibilidades pictóricas extraídas do confronto entre a luz natural e as múltiplas fontes de luz dos barcos, parques e bares populares resultam no ensaio “Anos luz”, premiado em 1991 com o “Leopold Godowsky Color Photography Awards”, da Boston University e exibido no Museu de Arte de São Paulo (Masp) em 1992.
Uma de suas características é o enfoque, que passa ao largo das visões estereotipadas e superficiais sobre a Amazônia. A outra é o domínio da cor, com a qual passou a ser referência na fotografia brasileira contemporânea. Realizou mais de 200 exposições entre individuais e coletivas no Brasil e no exterior, e suas fotografias compõem coleções públicas e privadas importantes, como a do Museu de Arte Moderna de São Paulo, do Centro Português de Fotografia, do MAR - Museu de Arte do Rio e da Pinacoteca do Estado de São Paulo, entre outras. Em 2004, usando uma câmera digital com recurso de visão noturna inicia a série Nightvisions, cuja tonalidade monocromática esverdeada flerta com a gravura de água-forte. Adaptando seu uso para a luz do dia, surge o naturalista que passa a incluir em suas obras aspectos da paisagem de rios, igarapés e florestas, expandindo o seu universo e a sua técnica. Em 2009, foi um dos representantes do Brasil na 53a Bienal de Veneza. Sua exposição “Retumbante Natureza Humanizada” (SESC Pinheiros/SP) foi premiada pela APCA - Associação Paulista dos Críticos de Arte como “Melhor Exposição de Fotografia de 2014”. Vive e trabalha em Belém.