Português, perguntado por lc930800, 11 meses atrás

Antes da epidemia de coronavírus chegar, a gente estava discutindo etarismo (preconceito contra a idade). Falávamos sobre as pessoas sofrerem preconceito no trabalho por serem mais velhas, por exemplo. Sim, isso é um absurdo. Mas acontece. Só que tudo pode piorar. Veio a pandemia. E, agora, estamos vendo gente adotar uma postura que parece dizer: "deixa velho morrer!" Essa postura já foi adotada pelo presidente Jair Bolsonaro, 65. E agora, foi a vez de Roberto Justus, 64, tratar os mais velhos (como se eles mesmos fossem jovens) como estatística, como "uns velhinhos aí", em tom mais que desrespeitoso.copiaecolaRoberto Justus trata pessoas como números, como ativos da bolsa de valores. Sim, sua maior preocupação, ele diz, é com a economia. Claro, todos estamos preocupados com isso. Mas, atenção, existem vidas em risco. E todas elas (independente da idade) são importantes. Depois de o áudio vazar. Justus publicou um esclarecimento em seu Instagram. Reafirmou que falava de estatísticas. E disse, por exemplo, que a fome mata mais no Brasil, assim como acidentes de carro. Disse também que sentia muito pelas mortes. Mas continuou falando de estatísticas.. Veja bem, Roberto Justus, atrás desses números estão pessoas. Essa pessoa poderia ser o seu pai. E pode, inclusive, ser você.


pergunta

que posição ou tese articulada defende no artigo? cite trechos do texto que possam comprovar sua resposta​

Soluções para a tarefa

Respondido por brunoviskz
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Resposta:

Entendo que o texto fala sobre hipocrisia e a falta de humanidade alinhada ao capitalismo. O texto defende que devemos ser mais empáticos.

Explicação:

Hipocrisia duas pessoas já idosas, pois no Brasil um homem acima de 60 anos já é considerado idoso, dizerem que alguns velhinhos iriam morrer nessa pandemia. E isso é, ao mesmo tempo, uma grande falta de empatia pelo próximo, de entender que aqueles números são pessoas que poderão morrer com o vírus.

Como diz no texto: "Essa postura já foi adotada pelo presidente Jair Bolsonaro, 65. E agora, foi a vez de Roberto Justus, 64, tratar os mais velhos (como se eles mesmos fossem jovens) como estatística"

O capitalismo se encaixa na maneira como a preocupação com a economia é tratada, de forma a ser uma prioridade superior à própria vida humana.

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