Antes a expansão maritma, como os produtos orientais chegaram a Europa? Quem monopolizava esse comércio?
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Antes da expansão, grande parte dos produtos, especiarias, vinham da Ásia. No entanto. como não havia ainda uma rota marítima, os produtos eram comprados, geralmente, em Constantinopla, e comercializados nas cidades mais evoluídas da Europa, nesse caso, Veneza, Florença...(lembrando que o comércio era feito por Terra, com exceção de algumas rotas no Mar Mediterrâneo) Dessa forma, o comércio era monopolizado por esses comerciantes de Florença, Veneza, e outras cidades que se situavam na península itálica.
stillnotisaac:
Se estiver errado me corrijam. Tirei da minha cabeça.
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20
Caro Jeferson,
Mesmo após as cruzadas e a guerra da reconquista contra os mouros, não se conseguiu obter o controle das rotas comerciais terrestres que chegavam ao Mar Mediterrâneo, pois os árabes ainda controlavam todo o comércio que trazia as especiarias (pimenta, açúcar, dentre outras), seda, porcelana e outros produtos das Índias e da China. Além disso, os italianos, beneficiados geograficamente devido à maior proximidade das rotas comerciais árabes, monopolizavam o acesso aos produtos já citados, revendendo a um preço altíssimo aos demais países europeus. Com isso, eles estimulavam o renascimento cultural nas principais cidades da Itália.
Desse modo, os navegantes e empreendedores portugueses as grandes navegações buscando comprar ou obter as especiarias (cravo, pimenta, dentre outras) diretamente das regiões produtoras, sem os árabes e os italianos enquanto intermediários, razão pela qual, mesmo sendo bastante demorado e difícil, valia a pena dar a volta no continente africano para chegar às Índias Orientais e à China, pois se podia comprá-las a um preço bem baixo e conseguir vendê-las com uma margem de lucro de até 6.000%, como o obtido pelo navegante Vasco da Gama.
Assim, prevaleceu a análise econômica de John Evelyn, realizada ainda no século XVI, "Quem controla o Oceano, controla o comércio do Mundo; quem controla o comércio do Mundo, controla a riqueza do Mundo; quem controla a riqueza do Mundo, controla o próprio Mundo".
Mesmo após as cruzadas e a guerra da reconquista contra os mouros, não se conseguiu obter o controle das rotas comerciais terrestres que chegavam ao Mar Mediterrâneo, pois os árabes ainda controlavam todo o comércio que trazia as especiarias (pimenta, açúcar, dentre outras), seda, porcelana e outros produtos das Índias e da China. Além disso, os italianos, beneficiados geograficamente devido à maior proximidade das rotas comerciais árabes, monopolizavam o acesso aos produtos já citados, revendendo a um preço altíssimo aos demais países europeus. Com isso, eles estimulavam o renascimento cultural nas principais cidades da Itália.
Desse modo, os navegantes e empreendedores portugueses as grandes navegações buscando comprar ou obter as especiarias (cravo, pimenta, dentre outras) diretamente das regiões produtoras, sem os árabes e os italianos enquanto intermediários, razão pela qual, mesmo sendo bastante demorado e difícil, valia a pena dar a volta no continente africano para chegar às Índias Orientais e à China, pois se podia comprá-las a um preço bem baixo e conseguir vendê-las com uma margem de lucro de até 6.000%, como o obtido pelo navegante Vasco da Gama.
Assim, prevaleceu a análise econômica de John Evelyn, realizada ainda no século XVI, "Quem controla o Oceano, controla o comércio do Mundo; quem controla o comércio do Mundo, controla a riqueza do Mundo; quem controla a riqueza do Mundo, controla o próprio Mundo".
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