Andreia é professora de uma turma de 4º ano do Ensino Fundamental em uma escola pública. Recentemente, recebeu em sua turma um aluno com paralisia cerebral. No entanto, ela não possui formação na área de educação especial e se sentiu bastante insegura com a possibilidade de atender a um aluno com necessidades educacionais especiais.
Então, relatou a situação à direção, que chamou os pais do aluno para uma reunião. Na reunião, a diretora sugeriu que o aluno fosse transferido para uma escola especial, pois com esta medida, ele teria um rendimento superior ao que estava alcançando na escola regular.
1) A atitude da escola em relação ao aluno com necessidades educacionais especiais está de acordo com a Declaração de Salamanca? Por quê?
2) Quais seriam as práticas mais adequadas para incluir o aluno?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Resposta:
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
Questão 1)
A atitude da escola não está de acordo com a proposta da Declaração de Salamanca, pois esta defende que os alunos com necessidades educacionais especiais sejam inseridos em classes na escola regular e que o seu atendimento se dê nos mesmos espaços que os demais alunos, propondo uma educação inclusiva.
Questão 2) Pensando em uma verdadeira inclusão, é necessário que se modifique a mentalidade dos envolvidos neste processo e as práticas de sala de aula. Em primeiro lugar, é importante que os envolvidos no processo de inclusão estejam dispostos e receptivos a receber os alunos com deficiência, pensando no seu bem-estar e desenvolvimento, assim como na sua aprendizagem, estando abertos a mudanças nas suas práticas pedagógicas e adaptações na metodologia para que estas sejam capazes de atender a todos os alunos.
É importante lembrar que compete às autoridades a oferta de cursos de aperfeiçoamento e formação continuada aos professores da rede pública de ensino, o que é muito importante para que o professor se sinta capacitado para trabalhar com a pluralidade e diversidade de modalidades de aprendizagem.
No caso da situação exposta, o ideal seria a prática em conjunto, unindo os docentes, os setores de orientação e supervisão pedagógicas e a equipe diretiva no sentido de adaptar as atividades e as práticas direcionadas ao aluno com deficiência com o intuito de melhorar o seu desempenho, ao invés de sugerir que fosse transferido para uma escola especial.
Explicação: