analise sobre as queimadas na Amazônia
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Resposta:O aumento das queimadas na Amazônia no governo Bolsonaro – quase o dobro em relação a 2018 – foge a uma regra verificada em outros anos de recorde de incêndios, segundo pesquisas acadêmicas e cientistas ouvidos pela BBC Brasil News. Desta vez, a alta não acompanha mudanças de ciclos econômicos ligados à valorização do preço de matérias-primas, como carne de gado e soja, ou a uma corrida para comprar terras em momentos de incerteza na economia.
Esses fatores foram determinantes em anos de pico de desmatamento, como 1995 e 2004, mas não são constatados no atual aumento dos incêndios na região amazônica, segundo os especialistas.
Uma exceção semelhante ocorreu no fim do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, principalmente, no começo do primeiro mandato de Dilma Rousseff (PT), quando essas variáveis econômicas deixaram de impactar os incêndios por alguns anos. Naquele momento, porém, a quebra da ligação entre queimadas e economia foi positivo. Apesar do aumento no valor das matérias-primas, a taxa de derrubada de árvores caiu durante quatro anos seguidos, até chegar ao mínimo histórico, em 2012.
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