Analise o poema abaixo, destacando as características que se
encaixam no poema:
Culto à sensibilidade e exaltação da natureza em oposição à
supervalorização do cientificismo, da cultura e da industrialização: em
lugar do homem racional e da razão como principal atributo humano, os
românticos descreveram o homem sentimental, movido pelo sentimento. As paisagens românticas frequentemente interagem com os personagens e seus estados de espírito e representam, também, uma válvula de escape da civilização incipiente.
Obras subjetivas, individualistas e egocêntricas: o “eu” tem papel central nas obras românticas, centradas no ponto de vista individual, parte da valorização romântica da liberdade.
Nacionalismo e exaltação patriótica: Napoleão Bonaparte espalhava
pela Europa os ideais liberais da Revolução Francesa. Contudo, os
povos dominados pela empreitada napoleônica recusavam-se a viver
sob jugo francês, ainda que moderno ou democrático. A herança
nacionalista nas obras românticas, portanto, tem origem principalmente nessa resistência antinapoleônica.
Idealização: o herói, o amor e a mulher aparecem frequentemente
idealizados em obras românticas. Suas qualidades são exageradas e os defeitos, suprimidos.
Escapismo: seja pela loucura, seja pela arte, pelo amor ou pela fuga à natureza, o escape da realidade é um tema recorrente do romantismo.
Este inferno de amar
Este inferno de amar – como eu amo!
Quem mo pôs aqui n’alma… quem foi?
Esta chama que alenta e consome,
Que é vida – e que a vida destrói.
Como é que se veio atear,
Quando – ai se há-de ela apagar?
Eu não sei, não me lembra: o passado,
A outra vida que dantes vivi
Era um sonho talvez… foi um sonho.
Em que a paz tão serena a dormi!
Oh! Que doce era aquele olhar…
Quem me veio, ai de mim! Despertar?
Só me lembra que um dia formoso
Eu passei… Dava o Sol tanta luz!
E os meus olhos que vagos giravam,
Em seus olhos ardentes os pus.
Que fez ela? Eu que fiz? Não o sei;
Mas nessa hora a viver comecei…
Por instinto se revela,
Eu no teu seio divino
Vim cumprir o meu destino...
Vim, que em ti só sei viver,
Só por ti posso morrer.
Almeida Garrett
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Resposta:
Obras subjetivas, individualistas e egocêntricas: o “eu” tem papel central nas obras românticas, centradas no ponto de vista individual, parte da valorização romântica da liberdade.
Explicação:
O poema "Este Inferno de Amar" é perfeito para representar os traços característicos do Romantismo em Portugal. Uma primeira característica é o subjetivismo, no verso "Este inferno de amar – como eu amo!", isso fica em evidência no uso de pronome pessoal em primeira pessoa.
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