analise dos contos: o enfermeiro e o apologo de Machado de assis
Soluções para a tarefa
O enfermeiro: Ressalta um curioso aspecto da personalidade humana: a consciência parece ser bastante susceptível à ação do tempo; os erros e culpas do passado podem ser diluídos na consciência, pois o tempo faculta à consciência encontrar os atenuantes para o peso negativo das etapas vencidas. Já que nesta vida ninguém é perfeito, um erro pode converter-se em acerto, conforme a disposição moral de cada um. Em outras palavras, o mais importante na vida é ter a consciência tranquila, ainda que para isso a tranquilidade tenha que ser forjada.
O Apólogo: O conto apresenta estrutura de fábula, porque a linha, a agulha e o alfinete estão personificados. Existe também uma espécie de “moral da história”. Na vida social, existem os que produzem e aqueles que vivem do trabalho alheio. A agulha representa os que de fato produzem, material ou intelectualmente, e a linha personifica os que vivem do trabalho alheio. No conto, a agulha está para a costureira assim como a linha está para a baronesa. Na vida, parece sugerir o autor, a futilidade é irmã gêmea da evidência.