Análise da sociedade mineira colonial : •Dinamismo econômico
•Diversidade Populacional
• artes e festas barrocas
(É um trabalho que não achei na internet , me ajudem por favor)
Soluções para a tarefa
Respondido por
5
Diversidade populacional:
A notícia da descoberta do ouro rapidamente se espalhou, é um grande número de pessoas dirigiu-se à região de Minas Gerais. Além da população colonial, calcula-se que a busca pelo ouro atraía anualmente de 3 a 4 mil portugueses moradores do reino. Por isso, o governo português lançou um decreto, em março de 1720, restringindo a emigração para o Brasil, a qual passou a ser consentida somente mediante passaporte especial.
Gente de toda espécie se espremia no afã de se arriscar pelas trilhas de acesso ao ouro e, no meio da multidão, havia de tudo: os que careciam de esperança para sair da miséria, os que se deixaram levar pelo sonho da riqueza fácil, os que precisavam escapar do turbilhão político e religioso. Nesta última categoria alinhavam-se desafetos do rei e da monarquia, cristãos-novos, bando de ciganos, hereges de diversos matizes e pelo menos um milenarista verboso. O governador-geral João de Lencastro não hesitou em nomear toda essa multidão de "gente vaga e tumutuária, vil e pouco morigenada". A providência dessa gente era bastante variada. Uma população também numerosíssima, vinda das demais capitanias, sobretudo de São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro, vendeu o que possuía, jogou a sorte no mundo e deslocou-se para lá. A exploração do ouro gerou uma sociedade urbana, da qual faziam parte comerciantes, funcionários da Coroa, profissionais liberais e uma multidão de escravos. Os escravos chagaram a representar, em 1786, cerca de 50% da população total.
No século XVIII, o ouro atraiu muitas pessoas para o interior do território brasileiro, favorecendo o desbravamento e o aumento da população. Além disso, promoveu-se maior integração entre regiões brasileiras antes isoladas. Durante o século do ouro (XVIII) a população colonial cresceu aproximadamente 11 vezes, passando de 300 mil habitantes em 1700 para 3,25 milhões em 1800.
Dinamismo econômico:
Deslumbrados ante a abundância do metal preciso que faiscava por todo lado a na sofreguidão de sempre buscar novos filões, os mineiros esqueceram-se do principal: ouro não se come.
Foi um desastre. Entre 1697 e 1698, 1700 e em 1713 sem plantar roçados de mandioca, feijão, abono e milho suficientes para o número de pessoas que continuavam afluindo às minas,os moradores morriam de fome com as mãos cheias de ouro, cravou padre Antonil. Para escapar da fome, os mineiros aprenderam a engolir qualquer coisa: cães, gatos, ratos, raízes de paus, insetos, cobras e lagartos.
A exploração do ouro fez de minas um excelente mercado comprador de alimentos, roupas, ferramentas e outros produtos, fornecidos pra inúmeros comerciantes de Portugal e da própria colônia.
Artes e festas barrocas:
O Barroco foi a forma de expressão da sociedade mineira e sustentou artisticamente suas aspirações religiosas, políticas e econômicas. Embora tenha chegado primeiro a Salvador e as vilas do nordeste açucareiro foi nas minas que ele de enraizou, seja pela eficácia de sua comunicação religiosa, a apoiar maleabilidade, a qual lhe permitiu adaptar-se aos contextos diversos, florescendo em diferentes manifestações artísticas e em todo o mundo colonial, seja ainda por seu carácter de espetáculo a ser cultuado nos altares e nas ruas.
As ordens terceiras, irmandades e confarias de leigos que substituíra, nas minas, as ordens religiosas expulsas pela Coroa, financiaram a construção de igrejas estrategicamente situadas no topo dos morros, de arquitetura monumental, com uma decoração suntuosa de folhas de ouro e com altares e ornamentos em talha dourada e fizeram o esplendor do Barroco mineiro.
Se a igreja era o espaço cênico por excelência do Barroco, as procissões e festas religiosas foram o grande momento de sua efusão. Por sua definição, um estilo envolvente, espetáculos, teatral, ele suspende o olhar pelo prazer do efeito e tem horror ao vazio. Era pelo olhar que os moradores de Vila Rica se sentindo arrebatados num êxtase festivo e religioso.
O caráter singular e a força de expressão cultural do Barroco mineiro foram resultados tanto do ambiente urbano característico da sociedade mineradora quanto da criatividade de artistas que reinventaram o repertório europeu que lhe serviu de modelo. Esse movimento criador desemboca necessariamente na obra de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
O Barroco desperta a os sentidos para o inatingível, para um mundo que não se vê; o ouro "sempre acaba, não é eterno". Nas minas, no fim do século XVIII, ouro e Barroco andam juntos.
O primeiro movimento literário significativo surge em minas gerais. Do mesmo modo, nessa capitania surgiram também as primeiras grandes figuras do período colonial no campo das artes plásticas (Aleijadinho, Mestre Ataíde) e da música (Emérico Lobo de Mesquita, Francisco Gomes da Rocha, Inácio Parreiros Neves).
A notícia da descoberta do ouro rapidamente se espalhou, é um grande número de pessoas dirigiu-se à região de Minas Gerais. Além da população colonial, calcula-se que a busca pelo ouro atraía anualmente de 3 a 4 mil portugueses moradores do reino. Por isso, o governo português lançou um decreto, em março de 1720, restringindo a emigração para o Brasil, a qual passou a ser consentida somente mediante passaporte especial.
Gente de toda espécie se espremia no afã de se arriscar pelas trilhas de acesso ao ouro e, no meio da multidão, havia de tudo: os que careciam de esperança para sair da miséria, os que se deixaram levar pelo sonho da riqueza fácil, os que precisavam escapar do turbilhão político e religioso. Nesta última categoria alinhavam-se desafetos do rei e da monarquia, cristãos-novos, bando de ciganos, hereges de diversos matizes e pelo menos um milenarista verboso. O governador-geral João de Lencastro não hesitou em nomear toda essa multidão de "gente vaga e tumutuária, vil e pouco morigenada". A providência dessa gente era bastante variada. Uma população também numerosíssima, vinda das demais capitanias, sobretudo de São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro, vendeu o que possuía, jogou a sorte no mundo e deslocou-se para lá. A exploração do ouro gerou uma sociedade urbana, da qual faziam parte comerciantes, funcionários da Coroa, profissionais liberais e uma multidão de escravos. Os escravos chagaram a representar, em 1786, cerca de 50% da população total.
No século XVIII, o ouro atraiu muitas pessoas para o interior do território brasileiro, favorecendo o desbravamento e o aumento da população. Além disso, promoveu-se maior integração entre regiões brasileiras antes isoladas. Durante o século do ouro (XVIII) a população colonial cresceu aproximadamente 11 vezes, passando de 300 mil habitantes em 1700 para 3,25 milhões em 1800.
Dinamismo econômico:
Deslumbrados ante a abundância do metal preciso que faiscava por todo lado a na sofreguidão de sempre buscar novos filões, os mineiros esqueceram-se do principal: ouro não se come.
Foi um desastre. Entre 1697 e 1698, 1700 e em 1713 sem plantar roçados de mandioca, feijão, abono e milho suficientes para o número de pessoas que continuavam afluindo às minas,os moradores morriam de fome com as mãos cheias de ouro, cravou padre Antonil. Para escapar da fome, os mineiros aprenderam a engolir qualquer coisa: cães, gatos, ratos, raízes de paus, insetos, cobras e lagartos.
A exploração do ouro fez de minas um excelente mercado comprador de alimentos, roupas, ferramentas e outros produtos, fornecidos pra inúmeros comerciantes de Portugal e da própria colônia.
Artes e festas barrocas:
O Barroco foi a forma de expressão da sociedade mineira e sustentou artisticamente suas aspirações religiosas, políticas e econômicas. Embora tenha chegado primeiro a Salvador e as vilas do nordeste açucareiro foi nas minas que ele de enraizou, seja pela eficácia de sua comunicação religiosa, a apoiar maleabilidade, a qual lhe permitiu adaptar-se aos contextos diversos, florescendo em diferentes manifestações artísticas e em todo o mundo colonial, seja ainda por seu carácter de espetáculo a ser cultuado nos altares e nas ruas.
As ordens terceiras, irmandades e confarias de leigos que substituíra, nas minas, as ordens religiosas expulsas pela Coroa, financiaram a construção de igrejas estrategicamente situadas no topo dos morros, de arquitetura monumental, com uma decoração suntuosa de folhas de ouro e com altares e ornamentos em talha dourada e fizeram o esplendor do Barroco mineiro.
Se a igreja era o espaço cênico por excelência do Barroco, as procissões e festas religiosas foram o grande momento de sua efusão. Por sua definição, um estilo envolvente, espetáculos, teatral, ele suspende o olhar pelo prazer do efeito e tem horror ao vazio. Era pelo olhar que os moradores de Vila Rica se sentindo arrebatados num êxtase festivo e religioso.
O caráter singular e a força de expressão cultural do Barroco mineiro foram resultados tanto do ambiente urbano característico da sociedade mineradora quanto da criatividade de artistas que reinventaram o repertório europeu que lhe serviu de modelo. Esse movimento criador desemboca necessariamente na obra de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
O Barroco desperta a os sentidos para o inatingível, para um mundo que não se vê; o ouro "sempre acaba, não é eterno". Nas minas, no fim do século XVIII, ouro e Barroco andam juntos.
O primeiro movimento literário significativo surge em minas gerais. Do mesmo modo, nessa capitania surgiram também as primeiras grandes figuras do período colonial no campo das artes plásticas (Aleijadinho, Mestre Ataíde) e da música (Emérico Lobo de Mesquita, Francisco Gomes da Rocha, Inácio Parreiros Neves).
Perguntas interessantes
Geografia,
8 meses atrás
Geografia,
8 meses atrás
Matemática,
8 meses atrás
Inglês,
1 ano atrás
Geografia,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás