Análise crítica do filme ''GARAPA''
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Resposta:
Conhecido por sua luta contra a fome no sertão nordestino, o médico e professor Josué de Castro assine a epígrafe do documentário Garapa, o primeiro filme de José Padilha (Ônibus 174) depois de Tropa de Elite.
O alcoolismo, o descontrole de natalidade e o desemprego vão se amontoando entre dilemas que Padilha levanta seja pela imagem (ao contrapor dois homens de famílias diferentes em situação similar, um sóbrio e outro bêbado, por exemplo), seja pela palavra mesmo, questionando as mães sobre planos de maternidade.
Há momentos de evidente procura por uma poesia visual, como a chuva que cai sobre o varal de roupa construído com arame farpado, ou o achado que é uma menina loira de vestido todo branco contrastando com o pai desdentado que trança as pernas e estraga o enquadramento.
Seja, Se levarmos em consideração duas sequências no fim do filme, em que os cortes aceleram e associam grossamente, por exemplo, o cuspe de um homem no chão com a água que sua esposa bebe, Garapa pende um tanto para a tomada de posição.