análise as independências latino-americanas destacando mudanças e permanências
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Independências Latino-Americanas
As colônias da América Latina possuíam uma relação com suas metrópoles, determinada principalmente pela política mercantilista do pacto colonial. Essa relação determinava que as colônias espanholas e portuguesas deveriam fornecer às suas metrópoles (Espanha e Portugal), todas as matérias-primas exploradas em seus territórios.Entre estas estavam: metais preciosos, carne, algodão, açúcar e outros produtos agrícolas. Além disso, as colônias eram obrigadas a comprar os produtos manufaturados vindos das metrópoles. Havia uma relação de monopólio comercial, uma vez que as colônias não podiam comercializar com mais nenhum outro país, apenas com a sua metrópole.
Porém, no contexto das influências vindas da Revolução Francesa e também da Revolução Industrial, essa situação começou a se alterar.
Sociedade
A sociedade colonial espanhola (a portuguesa veremos mais adiante neste material) pode ser vista em uma estrutura de pirâmide, conforme figura abaixo. No topo desta pirâmide, encontram-se os espanhóis, chamados de chapetones, que ocupavam todos os altos cargos públicos e eclesiásticos da colônia. Os chapetones ocupavam cargos principalmente nos chamados cabildos, locais de administração colonial, onde se resolviam os problemas administrativos, econômicos e políticos da colônia. Abaixo deles, estavam os criollos, termo que denominava todos aqueles descendentes brancos dos primeiros colonos espanhóis, que exploravam plantações e fazendas de gado, minas e constituíam a camada mais rica da sociedade. Entretanto, os criollos estavam sujeitos a todos os mecanismos coloniais, uma vez que pagavam todos os impostos e tributos, sem possuir nenhum direito político. E abaixo destes, estavam os mestiços, índios e negros, camadas exploradas nas fazendas, plantações e minas através do trabalho servil e escravo.