Analisar os poemas identificando em cada um características do Pré-modernismo.
O MORCEGO
Meia noite. Ao meu quarto me recolho.
Meu Deus! E este morcego! E agora, vede: Na bruta ardência orgânica da sede, Morde-me a goela igneo e escaldante molho.
“Vou mandar levantar outra parede...”
- Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho.
E olho o teto. E vejo-o ainda, igual a um olho, Circularmente sobre a minha rede!
Pego de um pau. Esforços faço.
Chego a tocá-lo. Minh’alma se concentra. Que ventre produziu tão feio parto?!
A consciência humana é este morcego!
Por mais que a gente faça, à noite ele entra Imperceptivelmente em nosso quarto!
VERSOS ÍNTIMOS
Vês?! Ninguém assistiu
Ao formidável enterro de tua última quimera. Somente a ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera! O homem, que nesta terra miserável, Mora entre feras, sente inevitável Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro ,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se alguém causa ainda pena a tua chaga, Apedreja essa mão vil que te afaga, Escarra nessa boca que te beija!
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