História, perguntado por GabiOliveiraa123, 7 meses atrás

Analisar o processo de independência da América Espanhola significa mergulhar num tempo em que nos remete à ideia de um povo que foi oprimido por um grupo dominante, impondo com violência sua cultura e estrutura política, buscando explorar até chegar ao limite as riquezas que estas terras poderia produzir. É quase certo representar em nosso imaginário os líderes Simon Bolívar e José de San Martin como autênticos “Libertadores da América”. Seria natural esperar que as nações criadas ou libertadas à partir da luta destes idealistas, agindo contra o julgo opressor europeu, se tornassem exemplos máximos de liberdade, democracia e igualdade social. Entretanto, a história destes países recém-criados enquanto nação independente, não floresceu como a sociedade igualitária que seria comum esperar. Não podemos esquecer que apesar de terem conquistado uma independência através batalhas heroicas e idealistas, com intensa participação popular, a liderança destas rebeliões estava a cargos da elite Criolla, ou seja, quem estava no poder destes revolucionários eram em sua maioria filhos de espanhóis, educados na Europa e que já gozavam de prestígio político na colônia. Apesar de optarem por regimes republicanos após se libertarem da opressão espanhola, os novos países independentes viram suas sociedades entrarem numa violenta disputa pelo poder, culminando quase sempre em guerras civis e alguns casos em repressoras ditaduras. Países como Argentina e México não conseguiram conciliar os interesses dos grupos dominantes, dividindo-se em alas mais liberais e conservadoras, que alguns casos, desejosos da monarquia e passaram anos em guerra civil, consolidando-se enquanto países unificados e independentes décadas depois. Com a saída dos europeus da condição de sociedade colonizadora das terras americanas, uma outra poderosa nação passaria a exercer a condição de dominância no continente, o EUA. Valendo-se do que foi chamada de Doutrina Monroe, os norte-americanos reivindicaram o direito de “garantir” a independência dos países das Américas, proibindo qualquer nação europeia de tentar recolonizar essas terras. Essa supremacia americana, bem como sua influência política e econômica sobre os demais países, deu aos estadunidenses a condição de defender o lema: América é para os americanos, resta-nos compreender se nesta frase os americanos são todos os cidadãos nascidos no continente ou estão se referindo a eles próprios. No esteio desta Doutrina Monroe, países como Cuba e Porto Rico tornaram-se uma espécie de protetorados norte-americanos no século XIX. As sociedades mais massacradas durante séculos de exploração e opressão europeia com certeza foram os indígenas e os africanos escravizados. Se os ideais Iluministas, presentes nas realidades de grande parte da elite Criolla, defendia o fim da escravidão e igualdade entre os homens, as comunidades citadas não foram agraciadas de imediato com estes direitos na maioria das terras independentes. Os indígenas tiveram grande parte de suas terras desapropriadas e controladas por fazendeiros. Em algumas localidades foram perseguidos e expulsos destas regiões e continuaram marginalizados na maioria destes países. Os africanos escravizados tampouco obtiveram liberdade imediata. Apesar de países como Chile e México terem abolido da escravidão na primeira década pós independência, a grande maioria dos países mantiveram este sistema escravocrata por décadas. Cuba, por exemplo, aboliu a escravidão somente em 1886. A resposta do porquê da demora em libertá-los é simples. A elite Criolla que liderou as rebeliões de independência e que permaneceu no poder nos países recém criados, também eram proprietários de escravizados. Torná-los livres representaria aumentar os custos de suas produções, uma vez que grande maioria também eram de fazendeiros. 1 — Em 1960 iniciava-se no continente sul-americano uma competição de futebol de clubes, reunindo o campeão nacional de cada país integrante da Confederação Sul-americana de Futebol. Chamando-se inicialmente de Copa dos Campeões da América, o torneio logo passou a ser conhecido como como Copa Libertadores da América. Na história dos países sul-americanos, quais idealistas são considerados os Libertadores da América e qual processo de revolução político e social eles lideraram no século XIX? * 2 — Com base no texto estudado e com auxílio de seu livro didático, responda. a) O que foi a Doutrina Monroe? * b) Países como Cuba e Porto Rico, tornaram-se realmente independentes no século XIX? Justifique. * c) A elite Criolla tinha interesse em promover a imediata libertação dos escravizados? Justifique. * 3 — Em sua opinião o processo de independência trouxe liberdade a todos os habitantes das América Espanhola? Estas ações estão de acordo com os ideais Iluministas? Justifique. * PFVRRR ME AJUDEM É MT IMPORTANTE ESSA ATIVIDADE, TENHO Q ENTREGA-LÁ NO PRAZO ATÉ AS 17:00 HRS Obrigada a quem pode retirar um tempinho para me ajudar!

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Respondido por michellemais12
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Resposta:

1)Os líderes Simon Bolivar e San Martin comi autênticos "Liberadores da América" .Por lideraram os processos de independência de alguns países de América espanhola no século XIX.

2)A)Doutrina Monroe,os nortes-americanos reivindicaram o direito de "garantir" a independência dos países das Américas,proibindo qualquer nação europeia de tenta recolonizar essas terras. A América para os americanos.

B)Não,porque Cuba e Porto Rico tornaram-se uma espécie protetorados norte-americanos no século XIX.

C)Não torná -los livres representaria aumentar os custos de suas produções,uma vez que grande maioria também eram de fazendeiros.

3)Não,não se os ideais iluministas,presentes nas realidades de grandes parte da elite Criolla,defenda o fim da escravidão,e igualdade entre os homens os indígenas e escravidão africanos,não foram agraciado de imediato com estes direitos na maioria das terras independentes .

Explicação:

Espero ter ajudado bons estudos !!


josea217aparecido: vlw ..ajudou mto.
Respondido por Theineeduardo
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