Geografia, perguntado por evelynheleno4, 11 meses atrás

Analisando o recente padrão de migração no Brasil, podemos notar que há uma mudança significativa no fluxo de migrantes entre as regiões Nordeste e Sudeste.Que mudança é essa?

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Respondido por aninhabezinhalp95x0a
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 instituto utilizou para a análise dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e considerou como migrantes aqueles que mudaram de Estado nos cinco anos anteriores a cada uma das datas usadas.

Segundo o estudo, em 1995 o número de migrantes se aproximava de 4 milhões de pessoas - 3% da população. Já em 2008, o total caiu para 3,3 milhões (1,9% da população).

Proximidade. A pesquisa revela ainda que os fluxos migratórios não se dão apenas de regiões pobres para ricas. A migração do Norte, por exemplo, é maior para o Nordeste do que para o Sudeste nos anos analisados. O documento informa que "a ideia comum de exportação da pobreza de regiões menos desenvolvidas para outras de maior poder e dinamismo econômico deve sofrer, então, restrições, ou melhor, qualificações, já que a proximidade também é um fator relevante para explicar os fluxos".

A pesquisa do Ipea mostra que a alta escolaridade do migrante - com 12 ou mais anos de estudos - aumenta nos anos analisados. O mesmo ocorre com não migrantes, embora em um ritmo menor.

O estudo afirma que a escolarização aumenta a probabilidade de migração: o porcentual de migrantes com pelo menos 12 anos de estudo é maior que o de não migrantes nessa situação.

Na análise do que ocorre no Nordeste e no Sudeste é levada em consideração a distância da migração. O trabalho aponta que os mais escolarizados preferem migrar dentro da própria região, enquanto a decisão de mudar de região fica mais restrita aos menos escolarizados. O oposto acontece entre os migrantes das Regiões Sul e Centro-Oeste.

Os jovens da faixa etária de 18 a 29 anos são quase metade dos migrantes. Em 1995, do total de migrantes no País, o porcentual de jovens era de 49,9% e, em 2001, de 47,3%. Há cinco anos, o total era de 45,5%, í


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