Ana Júlia está super preocupada porque ouviu dizer que, sendo ela Rh−
(negativo) e seu namorado Emílio Rh+ (positivo), não poderiam se casar e nem ter
filhos, porque, senão, todos eles nasceriam com a doença hemolítica eritroblastose fetal,
que os mataria logo após o nascimento. Do ponto de vista biológico, o melhor
aconselhamento que poderia ser dado a Ana Júlia seria:
Soluções para a tarefa
Resposta:
Injeção de imunoglobulina durante a gestação e após o parto
Para evitar que uma mulher com sangue Rh negativo desenvolva anticorpos contra os glóbulos vermelhos do feto, ela recebe uma injeção de um preparado de imunoglobulina anti-D (Rh0) aproximadamente na 28ª semana de gestação e novamente 72 horas após o parto. Elas também recebem uma injeção após qualquer episódio de sangramento vaginal durante a gravidez e depois da amniocentese ou amostragem das vilosidades coriônicas. A imunoglobulina rapidamente reveste os glóbulos vermelhos fetais que sejam Rh positivo que tenham entrado na circulação da mãe para evitar que o sistema imunológico da mãe determine que eles são “estranhos” e, com isso, desencadeie a formação de anticorpos anti-Rh. Esse tratamento em geral impede que a doença hemolítica do recém-nascido se desenvolva.