Português, perguntado por sabrinaalves7511, 9 meses atrás

Alvares de Azevedo
Minha desgraça, não, não é ser poeta,
Nem na terra de amor não ter um eco.
E meu anjo de Deus, o meu planeta
Tratar-me como trata-se um boneco...
Não é andar de cotovelos rotos,
Ter duro como pedra o travesseiro...
Eu sei... O mundo é um lodaçal (Chelo de lama) perdido
Cujo sol (quem me dera!) é o dinheiro.
Minha desgraça, o candida donzela. (Candida Pura, Inocente)
O que faz que o meu peito assim blasfema, (blasfema Maldiz, amaldiçoa)
E ter para escrever todo um poema.
E não ter um vintém (=niquel, dinheiro) para uma vela
Interpretação do texto:
1.0 eu lirico considera-se desgraçado
a) por ser um poeta sem reconhecimento.
b) por não ser correspondido amorosamente,
c) por não ter recurso para comprar uma vela.
d) por ser explorado pela mulher amada.
02. A desventura do poeta é de ordem
a) familiar b) fisica c) sentimental
) financeira
03. Foi utilizada uma metafora no verso ( Para quem esqueceu, metafora e
uma figura de linguagem que traz uma comparação de modo que não apareça
na frase a palavra 'como'.
a) "Eu sei... O mundo é um lodacal perdido"
b) "Minha desgraça, não, não é ser poeta,"
DI "Ter duro como pedra o travesseiro..."
d) "Não é andar de cotovelos rotos" (machucados)
04. "Nem na terra de amor não ter um eco (retorna), de acordo com o verso
pode-se concluir que o eu lirico:
a) viveu muitos amores.
b) desconhece o amor.
y está à procura de um amor.
d) ama e não é correspondido.
05. Segundo os versos do poema
a) o eu lírico, por ser poeta, é tratado como um boneco.
b) o eu lírico sofre por não ter inspiração para escrever um poema.
c) o eu lírico lamenta sua condição de total penúria (pobreza)
d) o eu lírico aceita resignado o fato de não ter um vintém.(dinheiro antigo)
06."Cujo Sol (quem me dera) é o dinheiro..." o verso expressa que:
a) o dinheiro ilumina a vida de todos.
b) o dinheiro suja a vida de todos.
c) o dinheiro aquece a vida de todos.
d) o dinheiro governo a vida de todos.
07. Indique uma das características da segunda geração que esteja presente nos poemas:
Poema 1 -
Poema 2 -​

Soluções para a tarefa

Respondido por cyntia1996rav
3

Resposta:

letra d

Explicação:

ciumenta

Respondido por jalves26
6

01. O eu lírico considera-se desgraçado:  

d) por não ter recurso para comprar uma vela.

> O motivo da desgraça do eu lírico é explicada na última estrofe: "Minha desgraça [...]  / É ter para escrever todo um poema,  / E não ter um vintém para uma vela."

02. A desventura do poeta é de ordem

b) financeira    

> Sua desgraça é não ter recursos financeiros para comprar uma vela.

03. Foi utilizada uma metáfora no verso:  

c) “Eu sei... O mundo é um lodaçal perdido”

> Nesse verso, é estabelecida uma comparação implícita do mundo com um lodaçal.

04. De acordo com o verso, pode-se concluir que o eu lírico:

a) ama e não é correspondido.

> O verso "Nem na terra de amor não ter um eco" indica que o eu lírico não tem um "eco de amor", ou seja, não tem seu amor correspondido. Ele ama, mas não é amado de volta.

05. Segundo os versos do poema:

d) o eu lírico lamenta sua condição de total penúria.

06. O verso expressa que  

b) o dinheiro governa a vida de todos.

> Quando o eu lírico diz que o sol é o dinheiro, sugere que o dinheiro é o centro de tudo. O dinheiro é o guia, o farol, o que lidera, o que comanda a vida de todos.

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