Administração, perguntado por abraoeliandra, 10 meses atrás

Alicia Bárcena, Secretária-Executiva da CEPAL Desde o início do século XX, março tem sido um mês chave para as lutas pelos direitos das mulheres que apesar dos persistentes obstáculos, têm alcançado enormes conquistas na busca por garantir sua autonomia física, econômica e na tomada de decisões. Na América Latina e no Caribe as mulheres têm sido capazes de suportar obstáculos, de organizar-se, e de construir um olhar regional, já que têm participado ativamente dos debates globais. Apesar de todos esses esforços, a desigualdade de gênero continua sendo uma característica estrutural de nossa região. Em nossos países a discriminação e a violência contra as mulheres se mantêm como uma problemática que se manifesta nos lares, nos espaços públicos, nos ambientes de estudo e de trabalho e que exerce impacto de forma decisiva em suas possibilidades de gerar renda própria, de empreender, de superar a pobreza e de desenvolver-se no âmbito profissional e pessoal. Hoje, em nosso continente, a pobreza ainda tem rosto de mulher: a cada 100 homens nessa condição, há 118 mulheres que não conseguem ultrapassar a linha das privações. Aproximadamente um terço das mulheres latino-americanas (29%) não conseguem gerar renda e são economicamente dependentes e quase a metade não tem vínculo com o mercado de trabalho. Além disso, apesar dos esforços de redução da diferença salarial nas últimas décadas, as mulheres recebem salários 16,1% menores do que o dos homens na mesma condição. Essa diferença se acentua em mulheres com mais anos de estudo. Quanto à autonomia na tomada de decisões, alguns processos eleitorais na região têm permitido contar com uma maior presença de mulheres nos parlamentos. Não obstante, as mulheres continuam sub-representadas nos espaços de tomada de decisão. Os dados mais recentes mostram que elas são somente a quarta parte entre os ministros de Estado, e que sua participação nos gabinetes geralmente concentra-se em ministérios de caráter social e cultural, mais do que em ministérios de caráter econômico. Também, segundo os indicadores para o seguimento e monitoramento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a região conta com 29,2% de mulheres vereadoras eleitas nos governos a nível local. Na CEPAL temos a convicção de que a desigualdade de gênero, além de ser injusta, é profundamente ineficiente, é um obstáculo que conspira contra o desenvolvimento sustentável. Por isso, insistimos na urgência de reconhecer os direitos das mulheres e da igualdade como elementos centrais e transversais de toda ação do Estado para fortalecer a democracia e para um desenvolvimento inclusivo e sustentável. Disponível em: Acesso em 01 abr 2019. A expansão sem precedentes dos mercados monetários internacionais e o domínio da esfera financeira no movimento geral do capitalismo, transformou o profissional que barrava os impertinentes, cuidava da agenda dos executivos, dos pagamentos e dos contatos da empresa, para o indivíduo interessado, com espírito de investigação com capacidade cognitiva muito estruturada para desafiar-se constantemente ao uso do controle de emoções versus um ambiente de grande pressão. O mundo dos negócios necessita mais do que nunca do profissional do secretariado como co-responsável, co-gestor e empreendedor para atuar com aspectos financeiros, econômicos, administrativos e, além, de um profissional engajado num processo de desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, temos a representatividade feminina de Alicia Bárcena, mexicana, que assumiu como Secretária Executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) em 2008, e dentro da sua função tem contribuído para a discussão do desenvolvimento sustentável. Alicia, é exemplo de profissional do secretariado que desenvolve projetos próprios com vistas para o desenvolvimento sustentável. Utilizando-se da competência de articulação para agrupar diferentes interesses nas intervenções sociais (a relação do setor privado e do Governo é exemplo) bem como da sua capacidade de comunicação, característica diferencial para o profissional do secretariado. É dinâmica e efetiva no desenvolvimento de projetos da sua área de atuação. Nesse sentido, considerando a perspectiva do profissional do secretariado no mercado de trabalho, os textos apresentados, bem como a Unidade V do seu material de estudo, redija um texto expositivo-argumentativo, em uma lauda, que apresente a relação do papel da mulher no ambiente executivo com o propósito do desenvolvimento sustentável em termos mundiais.

Soluções para a tarefa

Respondido por alessandramach
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As mulheres possuem uma grande capacidade de perceberem o ambiente ao  seu redor e as necessidade seus semelhantes com um olhar mais empático, mais sensível, independente do cargo em que atue ou da posição em que esteja.

Quando em cargos executivos, em que podem tomar decisões de alcance econômico ou políticos, ligados à questões mundiais como a Sustentabilidade e a Qualidade de vida, a mulher pode promover melhorias consideráveis nesses aspectos, uma vez que ela se atém mais ao lado humano e sente mais as dificuldades do outro, uma vez que ela própria ainda é vítima de discriminação, violência e preconceitos.

É preciso que mais mulheres atuem no poder e tenham a oportunidade de demonstrar a sua voz e o seu potencial para fomentar a justiça e a igualdade, considerando que elas devam ser tratadas com a mesma equidade de salários e de direitos que os homens, na obtenção de uma vida melhor para todos.

Espero ter ajudado!

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