"Ali veríeis galantes, pintados de preto e vermelho, e quartejados, assim pelos corpos como pelas pernas, que, certo, assim pareciam bem. Também andavam entre eles quatro ou cinco mulheres, novas, que assim nuas, não pareciam mal. Entre elas andava uma, com uma coxa, do joelho até o quadril e a nádega, toda tingida daquela tintura preta; e todo o resto da sua cor natural. Outra trazia ambos os joelhos com as curvas assim tintas, e também os colos dos pés; e suas vergonhas tão nuas, e com tanta inocência assim descobertas, que não havia nisso desvergonha nenhuma". Tal afirmação se refere a carta de Pero Vaz de caminha, no qual a pintura corporal e a nudez era algo chamado por ele de:
Soluções para a tarefa
Pero Vaz de Caminha descreve a nudez de forma peculiar, chamando-as inocências, dado contato ser para ele surpreendente, devida diferenças culturais.
Os portugueses subverteram a inocência nativa
A diferença cultural destes povos se torna evidente, não apenas pelas roupas e a nudez, mas pelo caráter de intenções, o enorme navio e a linguagem diferente.
Nos primeiros contatos, mostram-se os objetos portugueses, utensílios e coisas afins, o que aumenta a estranheza dos nativos ao estrangeiro de língua estranha.
Entendia-se que a boa reação com o nativo poderia levar a uma fácil exploração das Índias, para onde erroneamente acreditava que tinha navegado o português da época.
O contato linguístico fora aprimorado doravante, com o advento das missões (ou reduções jesuíticas).
Para ler mais sobre os relatos de Pero Vaz, podemos acessar: https://brainly.com.br/tarefa/28428771
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