História, perguntado por FamiliaSilva2020, 11 meses atrás

Alguém sabe como Dom Sebastião desapareceu na cruzada?

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Respondido por marcosdeoliveira
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Resposta:

Rei de Portugal (1557-1578) nascido em Lisboa, que desapareceu na África gerando o sebastianismo, uma espécie de crença messiânica no seu retorno ao país. Neto e sucessor de D. João III, herdeiro do trono português, foi coroado rei aos três anos de idade e durante a menoridade ficou sob a tutela do cardeal D. Henrique, seu tio-avô paterno, e da avó, D. Catarina. Educado austeramente pelos jesuítas, logo demonstrou concentrar seus interesses nas artes da guerra e da conquista e ter como grande ambição a vitória sobre os muçulmanos para a glória do cristianismo. Assumindo o trono (1568) deu início ao projeto de criar um império português no norte da África e combater os mouros em nome de Cristo.

Comandou uma primeira expedição contra o Marrocos (1574) e numa segunda, à frente de um exército de mais de 15.000 homens, desembarcou novamente no litoral marroquino (1578). Seu projeto terminou tragicamente, pois na batalha de Alcácer-Quibir, no dia 4 de agosto, os portugueses foram esmagados pelas forças superiores do sultão Abd al-Malik e o rei desapareceu misteriosamente em combate, quando tinha apenas 24 anos de idade. Com seu sumiço e por não ter herdeiros, foi proclamado rei o velho cardeal D. Henrique, seu tio, que reinou dois anos. Esgotada a linha masculina da casa de Avis, recorreu-se à feminina, mediante várias manobras da nobreza e dos espanhóis.

Assim se facilitou a anexação de Portugal pela Espanha (1580), que deixaria o país sob o domínio espanhol, ao mesmo tempo que evoluía o mito sebastianista de que o jovem rei sobrevivera e voltaria para libertar seu povo. Essa crença sobreviveu por três séculos como símbolo do nacionalismo português. Subiu ao trono de Portugal (1581), contra a vontade popular, Filipe II, rei da Espanha, viúvo de uma filha de D. João III e o reino só readquiriu a independência sessenta anos depois (1640) quando teve início o reinado de D. João IV, fundador da dinastia de Bragança.

Respondido por Carderno
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Resposta:

A expedição de D. Sebastião culminou na Batalha de Alcácer Quibir, também conhecida como a Batalha dos Três Reis, que terminou com os três governantes mortos. Mas foram os portugueses que levaram a pior.

O lado vitorioso, apesar da morte do debilitado sultão Mulei Moluco, manteve a mesma dinastia no poder, com seu irmão, Amade Almançor, assumindo o trono. Para comemorar a vitória, ele mandou construir o Palácio El Badi, em Marrakech, inspirado no palácio de Granada.

Do lado perdedor, os portugueses terminaram com cerca de 9 mil homens mortos (incluindo boa parte da nobreza) e um rei desaparecido.

Dizem que a última frase de Sebastião no campo de batalha, antes de liderar um ataque desesperado contra o exercito inimigo, teria sido: “Senhores, a liberdade real só há de se perder com a vida”. E então, teria investido seu cavalo contra as linhas inimigas.

A realidade é que ninguém sabe o que aconteceu: sem corpo, não há provas da morte, certo? E o que não faltaram foram boatos e conversas sobre o que teria sido do Rei perdido. Teve quem viu ele morrer, teve quem viu ele fugir, teve quem encontrou ele em Veneza anos depois, teve quem fingiu ser o rei desaparecido.

A verdade é que Sebastião, de fato, nunca voltou. O tio-avô, D. Henrique, assumiu o trono, mas acabou morrendo em dois anos. Enquanto os portugueses ainda lamentavam sua perda, a nobreza europeia disputava o comando do país e suas colônias. Afinal, havia muitos nobres portugueses espalhados pelas cortes.

Foi o espanhol Felipe II que levou a melhor, conseguindo subir ao trono português e unir os governos da Península Ibérica. Era o fim da independência de Portugal – e todo seu império, incluindo o Brasil – pelos próximos 60 anos.

Explicação:

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