Ed. Física, perguntado por franaraujo71, 11 meses atrás

alguém que saiba falar sobre corrupção no esporte? ​

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Respondido por Usuário anônimo
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Resposta:

A corrupção no esporte está longe de ser novidade. O primeiro caso documentado ocorreu nos Jogos Olímpicos de 388, quando Eupolos de Tessália (região da Grécia) subornou três oponentes em uma competição de luta para conquistar a medalha de ouro.

Nos últimos anos, a frequência de casos de corrupção ligados ao esporte tem aumentado. Parte se deve à tendência que o mundo está seguindo de tornar suas legislações anticorrupção mais rigorosas, bem como ao fato das autoridades aprimorarem seus métodos de investigação. Somado a isso, autoridades de diversos países têm firmado acordos de cooperação, a fim de trocar informações entre si em investigações multijurisdicionais.

No entanto, mesmo com a intensificação da fiscalização, atletas, dirigentes, empresários e outras pessoas ligadas ao esporte, optam por algum tipo de prática corrupta, em um meio com cifras cada vez mais chamativas.

Lance Armstrong, ex-ciclista norte-americano, confessou o doping em sete edições do Tour de France, tradicional competição do ciclismo mundial, nas quais ele havia se sagrado campeão. A ausência de fair-play causou ao ex-atleta a revogação dos sete títulos, bem como a devolução de dez milhões de dólares referentes a premiações. Ademais, como resultado desse engodo, diversos patrocinadores não mais quiseram ver suas marcas atreladas ao ex-campeão (como Nike, AB-Imbev, Oakley e Trek). Nem mesmo a Livestrong, fundação detida por Armstrong, responsável por auxiliar pessoas com câncer, fora poupada e sofreu com a perda de patrocinadores e doadores.

A mácula em seu nome fora tão profunda que uma biblioteca de Sidney, na Austrália, chegou a transferir todos os livros que contavam a história de vitórias de Armstrong para a seção de ficção.

O automobilismo vivenciou caso semelhante. Em 2009, a equipe Renault de Fórmula 1 engendrou pérfido estratagema para alçar Fernando Alonso ao título da categoria. Sob o comando de Flávio Briatore, Nelsinho Piquet, um então promissor piloto, propositalmente causou um acidente para que o safety car fosse convocado e seu companheiro de equipe fosse favorecido. Em razão do episódio, o banco holandês ING retirou seu patrocínio, não querendo que sua marca fosse ostentada nos carros da Renault. Além disso, Briatore fora banido da Fórmula 1 e Nelsinho Piquet saiu do circuito de importantes pilotos.

Esses casos deixam claro que patrocinadores estão cada vez mais diligentes e exigentes, não querendo que suas marcas sejam associadas a crimes ou comportamentos imorais cometidos por indivíduos ou entidades com os quais estão relacionados.

Respondido por sofianina80
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primeiro caso documentado ocorreu nos Jogos Olímpicos de 388, quando Eupolos de Tessália (região da Grécia) subornou três oponentes em uma competição de luta para conquistar a medalha de ouro.

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