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(UFRJ) Em 1912 foi lançado ao mar um navio transatlântico, que naufragou no Atlântico norte a cerca de 600 km da costa. No dia do naufrágio, o casco do navio encontrava-se limpo, pois se tratava de sua viagem inaugural. Redescoberto em 1985, a cerca de mil metros de profundidade, o navio foi filmado por equipes de pesquisadores. Nos filmes se pode notar que os destroços estavam recobertos por várias espécies de invertebrados marinhos fixos, tais como poríferos e cnidários.
a) Explique o aparecimento de animais fixos nos destroços isolados.
b) Explique a ausência de algas marinhas, que também são organismos marinhos fixos, nos destroços do navio.
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Resposta 1:
a) Esponjas, cnidários e poliquetas possuem em seu ciclo de vida, uma fase de larva móvel que se dispersa através das correntes marinhas. Essas larvas encontrando substratos favoráveis neles se fixam.
b) As algas dependem da existência da luz para realizar a fotossíntese, mas nessa profundidade não existe luz suficiente para a ocorrência de fotossíntese.
Resposta 2:
a) Certamente, larvas destes animais se deslocaram até atingirem o casco do navio, e aí se fixaram. Estas larvas foram transportadas por correntes marinhas ou por outros animais
b) Como o navio está a 1.000m de profundidade, não há luz neste local, impedindo assim, a proliferação de algas, pois elas necessitam de luz para realizarem a fotossíntese.
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