Artes, perguntado por luanagomesdasilva231, 9 meses atrás

alguém que já tenha visto os filmes: o auto da compadecida e Central do Brasil?
pra me ajudar, por favorzinho ​


luanagomesdasilva231: @jonattanhattan qual parte chamou mais sua atenção no filme?

Soluções para a tarefa

Respondido por HarleyQuiin
2

Resposta:

O Auto da Compadecida é um filme brasileiro de comédia dramática lançado em 2000. Dirigido por Guel Arraes e com roteiro de Adriana Falcão, João Falcão e do próprio diretor, o filme é baseado na peça teatral Auto da Compadecida de 1955 de Ariano Suassuna, com elementos de O Santo e a Porca e Torturas de um Coração, ambas do mesmo autor, e influências do clássico de Giovanni Boccaccio Decameron.[2] Durante o Grande Prêmio Cinema Brasil, evento criado pelo Ministério da Cultura, o filme recebeu as premiações de melhor diretor, melhor roteiro, melhor lançamento e melhor ator.[3] É o filme brasileiro de maior bilheteria de 2000, sendo visto por mais de dois milhões de espectadores.[4]

As filmagens da obra foram feitas em 1999, na cidade de Cabaceiras, interior do estado da Paraíba, palco de vários outros filmes brasileiros,[5] com parceria de produção entre a Globo Filmes e a Lereby Produções. Estreou em 15 de setembro de 2000, no Brasil, e foi exibido em outros países em eventos de cinema e em mídia para distribuição. Nos Estados Unidos, o filme foi renomeado como A Dog's Will ("Testamento de um cachorro"). Foi recebido com críticas positivas na maioria dos países da América do Sul.

O filme é uma adaptação de formato da minissérie de mesmo nome lançada em 1999.

Respondido por LeandroBunes
3

Resposta:

Os personagens de “Auto da Compadecida” são alegóricos, ou seja, não representam indivíduos, mas tipos que devem ser compreendidos de acordo com a posição estrutural que ocupam. A criação desses personagens possibilita que se enxergue a sociedade de uma cidadezinha do Nordeste. É por isso que a peça pode ser chamada sátira social, pois procura reformar os costumes, moralizar e salvar as instituições de sua vulgarização.

Palhaço: é o anunciador da peça e também o grande comentador das situações. Suas falas apresentam muitas vezes um discurso mais direto, que dá a impressão de vir do autor. Na verdade, o Palhaço exerce função metalinguística no espetáculo, ao refletir sobre o próprio mecanismo mágico de produção da imitação e ao suprimir a distância entre realidade e representação.

João Grilo: protagonista, personagem pobre e franzino, que usa de sua infinita astúcia para garantir a sobrevivência. Já foi comparado a Macunaíma, o herói sem caráter. Tal comparação, no entanto, revela-se inadequada, já que João Grilo, ao contrário do personagem criado por Mário de Andrade, trabalha de forma dura, ajuda seu grande amigo Chicó e tem como justificativa de suas traquinagens ser assolado por uma pobreza absoluta. O mais acertado seria compará-lo ao personagem picaresco, encontrado no romance medieval Lazarilho de Tormes. Mas nem é preciso ir tão longe, pois Pedro Malazarte – cuja origem ibérica está em Pedro Urdemalas – é o personagem popular mais próximo de João Grilo.

Chicó: é o contador de causos, o mentiroso ingênuo que cria histórias apenas para satisfazer um desejo inventivo. Chicó se aproxima do narrador popular, e suas histórias revelam muito do prazer narrativo desinteressado da cultura popular. Chicó e João Grilo são como a dupla de palhaços entre os quais a esperteza é mal repartida — um sempre a tem de mais e o outro, de menos.

O Auto da Compadecida é um filme brasileiro de comédia dramática lançado em 2000. Dirigido por Guel Arraes e com roteiro de Adriana Falcão, João Falcão e do próprio diretor, o filme é baseado na peça teatral Auto da Compadecida de 1955 de Ariano Suassuna, com elementos de O Santo e a Porca e Torturas de um Coração, ambas do mesmo autor, e influências do clássico de Giovanni Boccaccio Decameron.[2] Durante o Grande Prêmio Cinema Brasil, evento criado pelo Ministério da Cultura, o filme recebeu as premiações de melhor diretor, melhor roteiro, melhor lançamento e melhor ator.[3] É o filme brasileiro de maior bilheteria de 2000, sendo visto por mais de dois milhões de espectadores.[4]

As filmagens da obra foram feitas em 1999, na cidade de Cabaceiras, interior do estado da Paraíba, palco de vários outros filmes brasileiros,[5] com parceria de produção entre a Globo Filmes e a Lereby Produções. Estreou em 15 de setembro de 2000, no Brasil, e foi exibido em outros países em eventos de cinema e em mídia para distribuição. Nos Estados Unidos, o filme foi renomeado como A Dog's Will ("Testamento de um cachorro"). Foi recebido com críticas positivas na maioria dos países da América do Sul.


LeandroBunes: espero ter lhe ajudado. eu já assisti muitas vezes esse filme e já lhe o livro.
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