Alguém por favor poderia fzr um resumo sobre a "Economia Colonial"
Relacionado a essas coisa
Cana de açúcar
Ilha da Madeira
Rações
Açúcar (bons preços p/Europa)
Clima
Solo
Guerras Justas
Destruir Aldeias
Obter terras escravizar
me ajudemmmm pfvrr
Soluções para a tarefa
Resposta:
A economia colonial brasileira é integrada ao processo mundial de expansão do capitalismo mercantil. Baseada no monopólio colonial – Portugal tem a exclusividade do comércio com a colônia –, é altamente especializada e dirigida para o mercado externo. Internamente tem caráter predatório sobre os recursos naturais. As técnicas agrícolas utilizadas são rudimentares e provocam rápido esgotamento da terra. A produção está centrada na grande propriedade monocultora, o latifúndio, e na utilização de numerosa mão-de-obra escrava – primeiro dos indígenas e depois dos negros. O trabalho compulsório do indígena é usado em diferentes regiões do Brasil até meados do século XVIII. A caça ao índio é um negócio local e os ganhos obtidos com sua venda permanecem nas mãos dos colonos, sem lucros para Portugal. Por isso, a escravização do nativo brasileiro é gradativamente desestimulada pela metrópole e substituída pela escravidão negra. O cultivo da cana-de-açúcar é introduzido no Brasil por Martim Afonso de Souza, na capitania de São Vicente. Seu apogeu ocorre entre 1570 e 1650, principalmente em Pernambuco. Fatores favoráveis explicam o sucesso do empreendimento: experiência anterior dos portugueses nos engenhos das ilhas do Atlântico, solo apropriado, principalmente no Nordeste, abundância de mão-de-obra escrava e expansão do mercado consumidor na Europa. A agroindústria açucareira exige grandes fazendas e engenhos e enormes investimentos em equipamentos e escravos. Os chamados engenhos de açúcar são unidades de produção completas e, em geral, autossuficientes. Além da casa grande, moradia da família proprietária, e da senzala, dos escravos, alguns têm capela e escola, onde os filhos do senhor aprendem as primeiras letras. Junto aos canaviais, uma parcela de terras é reservada para o gado e roças de subsistência. A “casa do engenho” possui toda a maquinaria e instalações fundamentais para a obtenção do açúcar. O açúcar foi a primeira grande riqueza produzida em terras brasileiras. Durante meados do século XVI e XVII, tornou-se a principal fonte de riqueza da colônia. O sistema que implementou a produção em massa da cana-de-açúcar ficou conhecido como plantation, conciliando a monocultura, os solos férteis e a mão de obra escrava. As primeiras mudas teriam vindo com Martim Afonso de Souza e foram plantadas em seu engenho em São Vicente. Contudo, as regiões que mais concentraram a produção de açúcar estavam no Nordeste brasileiro, sobretudo Bahia e Pernambuco. Foi nesse período que surgiram os senhores de engenho, donos de grandes propriedades de terra, os latifúndios, que também são característicos desse tipo de produção. Outro fator de destaque foi a larga utilização de mão de obra escrava para produção de açúcar. Nesse período, mais especificamente durante o século XVII, os holandeses investiram na tentativa de colonização no Brasil, o que resultou nos maiores conflitos do Brasil Colônia. Após a expulsão definitiva dos holandeses, em 1654, eles se instalaram na região das Antilhas, onde passaram a produzir um açúcar extremamente competitivo, atingindo diretamente o comércio exterior português. Isso produziu uma crise no ciclo do açúcar, que se somou à descoberta, no final do século XVII, de ouro. Durante o Período Colonial no Brasil, uma série de interesses divergentes deu origem a diversas revoltas. Há, inclusive, uma forma de se referir, na historiografia, a esses conflitos: movimentos nativistas. Dentre essas revoltas, podemos citar: a Insurreição Pernambucana (1645-1654), Revolta de Beckman (1684) Guerra dos Emboabas (1708-1709), Guerra dos Mascates (1710), Conjuração Mineira (1789), Conjuração Baiana (1798), entre outras. Um dos motivos que também puxavam o tom de insatisfação dos rebeldes nativistas com a Coroa era o Pacto Colonial, ou Exclusivo Comercial Metropolitano, que determinava que a metrópole, Portugal, seria beneficiada com as atividades econômicas de suas colônias sem a possibilidade de livre comercialização. Tudo isso foi fundamental para o processo de Independência do Brasil, que aconteceu em 1822. A crise do sistema colonial explica-se por uma série de fatores inter-relacionados. Naquele momento, a Inglaterra despontava-se como a principal potência econômica do mundo, sobretudo pela ‘revolução silenciosa’ que o novo sistema industrial estabelecia e que Portugal tardou a se adaptar. Surgiu uma nova força de trabalho baseada no trabalhador assalariado, e a escravidão passou a ser cada vez mais uma instituição condenada pelos países europeus. Ao mesmo tempo, ainda na segunda metade do século XVIII, colônias inglesas e francesas começaram a iniciar seus processos de independência, o que se alastrou por toda a América Latina durante o século XIX.