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preciso de uma redação sobre preconceito linguístico
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Resposta:
O preconceito linguístico é um tipo de discriminação que resulta da realização de comparativos indevidos entre um modelo idealizado da língua falada com a maneira como as pessoas realmente se comunicam. Pode acontecer também quando se compara a forma de falar de diferentes regiões dentro de um mesmo país.
Esse preconceito está ligado, também, à classe social ocupada pelos falantes. Ou seja, pessoas de poder aquisitivo mais elevado tendem a exercer preconceito contra o modo de falar daqueles mais humildes.
Outra forma muito comum de preconceito linguístico ocorre entre países falantes da mesma língua, como Brasil e Portugal e Estados Unidos e Inglaterra. As variações das línguas são incompreendidas por algumas pessoas, o que leva a atitudes preconceituosas.
Explicação:
O preconceito linguístico é muito recorrente no Brasil, pois vários indivíduos se consideram falantes mais capacitados e superiores do que outros grupos no país. É muito comum que moradores das regiões Sul e Sudeste exerçam preconceito contra aqueles cidadãos provenientes do Norte ou Nordeste.
Muito disso parte do pressuposto que seja necessário haver uma homogeneidade no modo de falar dos cidadãos de um mesmo país. Essa unidade linguística é um mito que deve ser quebrado, uma vez que a própria extensão do Brasil tem como resultado uma variação cultural gigantesca.
Por isso, as particularidades regionais explicitam, na verdade, uma grande riqueza cultural do país, de modo que a Língua Portuguesa seja falada com uma grande variedade de estilos e particularidades, dependendo da região em que você se encontra.
O preconceito linguístico acontece, na maioria das vezes, com um teor de deboche e desprezo, causando impactos que podem reverter em violência verbal, psicológica ou até mesmo física. Quem sofre esse tipo de discriminação pode desenvolver problemas de socialização no seu meio ou, até mesmo, distúrbios psicológicos.
A melhor forma de combater o preconceito linguístico é quebrar os mitos que cercam a fala “correta” da língua, principalmente conscientizando as pessoas da pluralidade e da diversidade cultural presentes no Brasil. Existem muitas variantes de região para região e nenhuma delas deve ser menosprezada por ser diferente.