Alguém pode resumir a página 56 do livro campo geral?
"bom que o Luisaltino ainda não dormia lá, naquela noite, mais primeiro tinha de ir buscar a trouxa e os trens, numa casa, na beira do Ranchório. Só retardava de beber o café, e que a chuva melhorasse.
A Chica também estava esperando: tinha tirado amolecido mais um dentinho de diante, quando estiasse careciam de jogar o dente no telhado, para ela, dizendo: ― "Mourão, Mourão, toma este dente mau, me dá dente são!..." A Chica agora ria tão engraçado; então dizia que, fosse menino-homem, batia no Dito e em Miguilim. Drelina mandava que ela tive modo. Drelina ficava olhando muito para Luisaltino, disse depois que era um moço muito bonito apessoado. Tomezinho estava no alpendre, conversando com um menino chamado o Grivo, que tinha entrado para se esconder da chuva. Esse menino o Grivo era pouquinho maior que Miguilim, e meio estranho, porque era pobre, muito pobre, quase que não não tinha roupa, de tão remendada que estava. Ele não tinha pai, morava sozinho com a mãe, lá muito para trás do Nhangã, no outro pé do morro, a única coisa que era deles, por empréstimo, era um coqueiro buriti e olho-d'água. Diziam que eles pediam até esmola. Mas o Grivo não era pidão. Mãe dava a ele um pouco de comer, ele aceitava. Ia de passagem, carregando um saco com cascas de árvores, encomendadas para vender. "Você não tem medo? O Patorí matou algum outro, anda solto doido por aí..." ― Miguilim perguntava. O Grivo contava uma história comprida, diferente de todas, a gente ficava logo gostando daquele menino das palavras sozinhas. E disse que queria ter um cachorro, cachorrinho pequeno que fosse, para companhia com ele, mas a mãe não deixava, porque não tinham de comer para dar. Mas eles tinham galinhas. ― "Sem cachorro pra tomar conta, raposinha não pega?" ― o Dito perguntava. ― "De tardinha, a gente põe as galinhas para dentro de casa..." ― "Dentro de sua casa chove?" ― perguntava Miguilim. ― "Demais." O Grivo tossia, muito. Será que ele não tinha medo de morrer?
Maria Pretinha trazia café para o vaqueiro Salúz. O que sobrava, o Grivo também bebia. Maria Pretinha sabia rir sem rumor nenhum, só aqueles dentes brancos se proseavam. Uma hora ela perguntou pelo vaqueiro Jé. ― "Ei, campeando fundo nesse Gerais... Tem muito rancho por aí, pra ele de chuva se esconder!" Mas o vaqueiro Jé tinha levado capanga com paçoca, fome nenhuma não passava. Os cachorros gostavam do sistema do Grivo, vinham para perto, abanando rabo, as patas eles punham no joelho dele. Tomezinho tinha furtado uma boneca da Chica, escondeu por debaixo duma cangalha. A Chica queria bater, Tomezinho corria até lá na chuva. O Gigão corria junto, sabia conversar, com uns latidos mais fortes, de molhar o corpo ele mesmo não se importava ― "Dito, eu vou falar com Pai, pra não deixar esse moço morar aqui com a gente." ― "Fosse eu, não falava." ― "Pois por que, Dito? Você não tem medo de adivinhados?" ― "Pai gosta que menino não fale nada desta vida!" Mas Miguilim mesmo não tinha certeza, cada hora tinha menos, cada hora menos. O Dito mais tinha falado: ― "Luisaltino não é ruivo. Seo Aristeu não falou? Pai é que é ruivo..." E mesmo Miguilim achava que aquelas palavras de seo Aristeu também podia ser só parte de uns versos muito antigos, que se cantavam. Agorinha, tinha vontade era de conversar muito com o Dito e o Grivo, juntos, a chuvinha ajudava a gente a conversar. O que ao Grivo ele estava dizendo: que a cachorrinha mais saudosa deste mundo, a Cuca Pingo-deOuro, era que o Grivo devia de ter conhecido.
Quando o Luisaltino veio de ficada, trouxe um papagaio manso, chamado Papaco-o-Paco, que sabia muitas coisas. Pai não gostava de"
Soluções para a tarefa
Resumo da página 56 do livro Campo Geral .
Luisaltino tinha ido , na beira do Ranchório , buscar suas coisas e só estava esperando a chuva passar . Chica tinha tirado mais um dentinho quando a chuva parasse ia jogar o dente no telhado,
Drelina ficava olhando muito para Luisaltino, porque era um moço muito bonito .
Tomezinho também estava no alpendre, conversando com um menino Grivo, que se escondeu da chuva , diziam que ele
pedia até esmola.
Mas o Grivo não era pidão ele contava uma história comprida, diferente de todas, a gente ficava logo gostando daquele menino das palavras sozinhas.
Agorinha, todos tomaram o café da Maria pretinha e agora tinham vontade era de conversar muito com o Dito e o Grivo, juntos, a chuvinha ajudava a gente a conversar.
Grivo estava fslsndo da cachorrinha a Cuca Pingo-deOuro, era que o Quando o Luisaltino chegou trouxe um papagaio manso, chamado Papaco-o-Paco, que sabia muitas coisas. Pai não gostava de"…..final da página 56 .
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