alguém pode me mandar um cordel sobre a brincadeira de infância?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Se você tem certa idade
Então deve se lembrar
De quando era criança
Gostava de brincar
Não existia violência
Nem risco de machucar
Há de se relembrar
Os bons tempos de paz
Onde havia respeito
Entre a moça e o rapaz
As brincadeiras de antes
Hoje, só lembrança nos traz
Na rua toda de terra
Jogava bolinha de gude
Depois da tarefa escolar
Podia nadar no açude
Colar papagaio com grude
Ou então brincar de Pude
Se chovia jogava finca
Na terra macia e molhada
E se ali formava uma turma
Era a hora da pelada
No barranco a meninada
A de fora era esperada
Muitos preferiam as pipas
Sem cerol de cortar a mão
Outros gostavam de correr
Brincando de Pega Ladrão
E alguns mais quietinhos
Distraiam jogando Pião
Havia uma brincadeira
Que era pura emoção
Uma garrafa de duas bocas
Era desenhada no chão
Passava-se de um lado a outro
Para não ser pego no Garrafão
Brincar de pular corda
Era para turma animada
Eles de Rouba-Bandeira
As meninas na Queimada
Haja energia para a turma
Que nunca se cansava
Todas elas de mãos dadas
Alegres em roda cantava
Samba lê lê esta doente
Esta com a cabeça quebrada
Samba lê lê precisava
É de uma boa palmada
Outras mais comportadas
Ficavam contando historinhas
Brincando de Passar Anel
Ou lendo uma revistinha
Também reuniam na varanda
Cozinhando de mentirinha
Havia até competição
De acertos no Bilboquê
Para iniciar a brincadeira
Era com “sala me mim guê
O sorvete colorido
A escolhida foi você
No terreiro de toda casa
A distração era a Amarelinha
No quarto passavam horas
Se fazendo de mamãe filhinha
Brincando de Pêra Uva Maçã
Ou jogando ioiô de gominha
Atirei o pau no gato
Mas o gato não morreu...
Não se canta mais a musica
No passado alguém escreveu
Já ninou muita criança
Hoje, todo mundo a esqueceu
Pergunte uma criança de hoje
É provável não vai responder
Como que se joga Benti-Altas
Porque não veio a conhecer
Esta divertida brincadeira
O tempo nos fez esquecer
Também não vai entender
Porque não conhece nem viu
As aladas formigas Tanajuras
Que tanto nos divertiu
Correr, pular e pega-las
Não da mais porque ela sumiu
Brincar de fazer cabana
Tico Tim Queimado, Bambolê
Três Marias, Cobra Cega
Atualmente a gente não vê
Mãe da Rua, foi esquecida
Ninguém sabe porquê
Hoje não tem rua de terra
No asfalto é perigoso brincar
Os veículos trafegam velozes
Com perigo de acidentar
E ainda existe o risco
De um moleque assaltar
Mas tem uma explicação
Talvez seja esta a questão
A violência tomou conta
De fora do nosso portão
Brincar no computador
É a melhor a solução.
Explicação:
enfim esse foi o único que eu achei
Autor: Abdias Campos
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As brincadeiras que a gente Brinca desde criancinha São inventadas, por isso Em nossa casa ou vizinha Tem sempre alguém que aprendeu Mais uma brincadeirinha Pra brincar de “Amarelinha” Faz um desenho no chão Com quadrados ou retângulos Risca com giz ou carvão No topo faz forma oval E põe a numeração Começa a recreação Jogando uma pedrinha Na casa número 01 Tem que ficar direitinha Pula num pé só e sai Brincando de amarelinha O “Telefone sem fio” Pra funcionar direito Numa roda de pessoas Quanto mais gente é perfeito Pra ficar bem engraçado Começa assim desse jeito: Um, secretamente, inventa Uma frase ou uma história Conta no ouvido do próximo Que guarda em sua memória Passando ao que está de lado Nesta mesma trajetória Chega à última pessoa Que revela o que ouviu O resultado é engraçado Tudo trocado, já viu! Fica muito diferente Da história que partiu Brincar de “Barra bandeira” É divertido demais Risca uma quadra ou quadrado Em duas partes iguais Cada uma com um time Com sua bandeira atrás Um grito é dado e começa Cada time a procurar Ir ao quadrado do outro E sua bandeira pegar Entra fazendo manobras Pro outro não lhe agarrar Ganha o ponto o que agarra Ou o que pega a bandeira E leva para o seu lado Assim se faz na carreira E o time que faz mais pontos Ganha assim a brincadeira “O Chicotinho queimado Pra gente poder brincar Alguém esconde um objeto Para o outro procurar E aquele que escondeu Ao outro passa a guiar”: Tá quente, se tiver perto Tá frio, se longe está Tá morno, se mais ou menos Está perto do lugar Onde escondeu-se o objeto Que ganha quando encontrar (...)