alguém pode me falar sobre a roda
Quando surgiu? quando que veio para o Brasil?
falei da mudança que isso ocorreu no Brasil.
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alguém pode me ajudar
Soluções para a tarefa
Resposta:
Foi uma invenção de importância extraordinária, não só porque promoveu uma revolução no campo dos transportes e da comunicação, mas também porque a roda, com diferentes modificações, passou a fazer parte de numerosos mecanismos e contribuiu para um incrível impulso ao progresso humano.
Como nasceu a ideia de se construir a roda? Talvez dos troncos que muitos povos, inclusive assírios e egípcios, colocavam sob grandes massas de pedra, a fim de que estas corressem melhor pelo terreno, quando queriam transportá-las.
Roda
Os veículos com rodas, puxados nos primeiros tempos por bois, depois por asnos e finalmente por cavalos, pouparam muito trabalho e muito cansaço ao homem.
Roda
No início a roda era feita de uma peça de madeira inteiriça, compacta e pesada. Para que ela se tronasse veloz e de mais fácil manejo, fizeram-se inúmeras aberturas, originando-se, pouco a pouco, a roda com raios.
Estes eram em número de quatro, mas com o passar do tempo foram aumentando.
As rodas com raios apareceram na Mesopotâmia e na Pérsia, no ano 2000 antes de Cristo. Nessa mesma época, a coroa, ou seja, a parte externa da roda que mantém contato com o solo, foi protegida com inúmeros pregos de cobre, muito próximos uns dos outros, para que não se estragasse.
Diáspora
As guerras de conquista eram uma constante nesta região do mundo, um dos pólos da civilização da época. Aqueles que eram derrotados, caso não perdessem sua vida em combate, eram reduzidos à escravidão, sendo levados para o país do vencedor, juntamente com sua família, numa diáspora forçada.
Na ilustração vemos soldados assírios conduzindo prisioneiros — homens e mulheres — numa carroça, de volta da guerra. O veículo de transporte, nesse caso, os conduz ao cativeiro. Observar o uso da roda de aros (668 A.C.).
Carros Egípcios
Os egípcios tornaram o carro de guerra mais leve, e sua construção tornou-se extremante refinada. A escolha de materiais era cuidadosa, e para cada parte era empregada a madeira que melhor se adequasse à função. O encaixe das peças era perfeito. Os raios das rodas, por exemplo, eram compostos de duas peças separadas, que eram coladas a seguir. Isto visava obter uma maior elasticidade.
As imagens nos dão uma ideia da leveza destes veículos, os quais, nas vastas planícies do Egito, certamente permitiam aos combatentes alcançar grande velocidade, uma vantagem decisiva nos confrontos (aproximadamente 1400 A.C):
1 — Biga da época da 18ª Dinastia
2 — Carro de guerra da época de Amenófis III
3 — Carro de guerra, encontrado na tumba de Tutankhamon
4 — Carro de guerra, proveniente de Tebas
Os Hicsos
A civilização egípcia, já existente há milênios, conheceu o carro através da invasão de um povo, os Hicsos, aproximadamente em 1670 a.C. Este fato é atestado notadamente pela origem semítica dos termos através dos quais os egípcios designavam o carro e seus diferentes componentes. As pinturas de tumba nas quais o carro está presente só ocorrem após a XVIIIª dinastia, como na imagem acima, que mostra um carro de guerra. Esta pintura está na tumba de Menna, na época de Tutmés IV (1420-1411 A.C).
O carro da Princesa Núbia
Embora as invasões de outros povos tenham estejam entre os principais responsáveis pela difusão da tecnologia do carro, nem toda a iconografia resgatada mostra um caráter bélico. A pintura mural encontrada tumba do vice-rei de Kush, mostra uma princesa da Núbia levada por um carro puxado por bois.
A peculiaridade da cena é que o carro é conduzido por uma mulher, e, além disso, o escravo acaricia os bois. A dominação egípcia era muito ampla, tanto ao norte, na Palestina, por exemplo, quanto na própria África, de onde vinha esta princesa. (1338 A.C).
Carpentum
O carpentum era um carro de duas rodas puxado por dois cavalos.
Era utilizado pelos sacerdotes; foi sobre carpenta que foram trazidos para o Capitólio os objetos cultuais.
O carpentum de quatro rodas estava reservado ao imperador, altos dignatários e magistrados.
Nos quatro ângulos da caixa eram freqüentemente colocadas estátuas ou colunas que suportavam um teto.
O interior do carpentum era revestido com ricas fazendas, e o assento era frequentemente suspenso por correias.
Era sobre um carpentum que o recém-casado levava a jovem casada. (século I A.C.).
O Cisium
A viagem era uma empreitada que tinha seu cortejo de desventuras e inconvenientes, e é por isto que Horácio se diz feliz por não ser rico o bastante, o que o obrigaria a manter uma legião de escudeiros e cavalos, e obter viaturas de todo tipo. Ele se contenta em cavalgar uma pequena mula e caminhar lentamente, se arrastando, para Tarentum.