Alguém pode me explicar a crise do baixo império, por favor?
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Baixo Império
Essa fase foi marcada por crises em diferentes setores da vida romana, que contribuíram para pôr fim ao grande império.
Uma das principais crises diz respeito à produção agrícola. Por séculos, os escravos foram a principal mão de obra nas grandes propriedades rurais. Entretanto, com a diminuição das guerras, o reabastecimento de escravos começou a ficar difícil.
Além disso, com o passar do tempo, os romanos tornaram-se menos hostis aos povos conquistados, estendendo a eles, inclusive, parte de seus direitos. Ou seja, os povos dominados deixaram de ser escravizados.
Essas circunstâncias colaboraram para transformar a produção no campo. Por causa dos custos, muitos latifúndios começaram a ser divididos em pequenas propriedades. Nelas, o trabalho escravo já não era mais tão importante.
Nessa época, os lucros com a produção agrícola eram baixos.
O lugar dos escravos passou a ser ocupado, aos poucos, por camponeses, que arrendavam a terra em troca da prestação de serviços nas terras do proprietário. Havia também os colonos que, sem poder abandonar a terra, não tinham direito à liberdade, pois estavam ligados a ela por lei e por fortes laços pessoais.
O centro de produção rural era conhecido como Villa. Protegido por cercas e fossos, era habitado pelos donos das terras e todos aqueles que dela dependiam.
Ao mesmo tempo em que a vida no campo se transformava, um grande número de pessoas começou a deixar as cidades em direção ao campo, provocando a diminuição do comércio e da produção artesanal. Para uma população empobrecida, as cidades já não representavam mais uma alternativa de vida.
Arrecadando menos impostos pela diminuição das atividades produtivas, o governo romano começou a enfraquecer e as enormes fronteiras já não tinham como ser vigiadas contra a invasão de povos inimigos.
Divisão do Império
Em 395, o imperador Teodósio dividiu o império em duas partes: Império Romano do ocidente, com capital em Roma; e Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla. Com essa medida, acreditava que fortaleceria o império. Achava, por exemplo, que seria mais fácil proteger as fronteiras contra ataques de povos invasores. Os romanos chamavam esses povos de bárbaros, por terem costumes diferentes dos seus.
A divisão estabelecida por Teodósio não surtiu o efeito esperado. Diversos povos passaram a ocupar o território romano. Em 476, os hérulos, povo de origem germânica, invadiram Roma e, comandados por Odoacro, depuseram o imperador Rômulo Augústulo.
Costuma-se afirmar que esse acontecimento marca a desagregação do Império Romano. Na verdade, isso refere-se ao Império Romano do Ocidente , pois a parte oriental ainda sobreviveu até o século XV.
Embora as invasões de povos inimigos tenham papel decisivo no fim do Império Romano do Ocidente, outras circunstâncias também foram determinantes, tais como:
elevados gastos com a estrutura administrativa e militar;perda do controle sobre diversas regiões devido ao tamanho do império;aumento dos impostos dos cidadãos e dos tributos dos vencidos;corrupção política;crise no fornecimento de escravos com o fim das guerras de expansão;continuidade das lutas civis entre patrícios e plebeus;a difusão do cristianismo.
O fim do poderio romano constituiu um longo processo, que durou centenas de anos. A partir daí, começou a se formar uma nova organização social, política e econômica, o sistema feudal, que predominou na Europa ocidental até o século XV.
Como vivia o povo romano na Antiguidade
Para o povo romano a vida urbana era um padrão a ser seguido até mesmo pelos camponeses que visitavam Roma ocasionalmente.
Além de centro político, administrativo, econômico e cultural, a cidade de Roma foi palco de inúmeras diversões populares como teatro, as corridas de biga, os jogos de dados e as lutas de gladiadores, uma paixão nacional.
As habitações da maioria dos romanos eram simples. A população mais pobre vivia em pequenos apartamentos, em edifícios de até seis andares, que apresentavam riscos de desabamento e incêndio. Apenas uma minoria vivia em casas amplas e confortáveis, com água canalizada, rede de esgoto, iluminação por candelabros, sala de banhos e luxuosa decoração interior.
Essa fase foi marcada por crises em diferentes setores da vida romana, que contribuíram para pôr fim ao grande império.
Uma das principais crises diz respeito à produção agrícola. Por séculos, os escravos foram a principal mão de obra nas grandes propriedades rurais. Entretanto, com a diminuição das guerras, o reabastecimento de escravos começou a ficar difícil.
Além disso, com o passar do tempo, os romanos tornaram-se menos hostis aos povos conquistados, estendendo a eles, inclusive, parte de seus direitos. Ou seja, os povos dominados deixaram de ser escravizados.
Essas circunstâncias colaboraram para transformar a produção no campo. Por causa dos custos, muitos latifúndios começaram a ser divididos em pequenas propriedades. Nelas, o trabalho escravo já não era mais tão importante.
Nessa época, os lucros com a produção agrícola eram baixos.
O lugar dos escravos passou a ser ocupado, aos poucos, por camponeses, que arrendavam a terra em troca da prestação de serviços nas terras do proprietário. Havia também os colonos que, sem poder abandonar a terra, não tinham direito à liberdade, pois estavam ligados a ela por lei e por fortes laços pessoais.
O centro de produção rural era conhecido como Villa. Protegido por cercas e fossos, era habitado pelos donos das terras e todos aqueles que dela dependiam.
Ao mesmo tempo em que a vida no campo se transformava, um grande número de pessoas começou a deixar as cidades em direção ao campo, provocando a diminuição do comércio e da produção artesanal. Para uma população empobrecida, as cidades já não representavam mais uma alternativa de vida.
Arrecadando menos impostos pela diminuição das atividades produtivas, o governo romano começou a enfraquecer e as enormes fronteiras já não tinham como ser vigiadas contra a invasão de povos inimigos.
Divisão do Império
Em 395, o imperador Teodósio dividiu o império em duas partes: Império Romano do ocidente, com capital em Roma; e Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla. Com essa medida, acreditava que fortaleceria o império. Achava, por exemplo, que seria mais fácil proteger as fronteiras contra ataques de povos invasores. Os romanos chamavam esses povos de bárbaros, por terem costumes diferentes dos seus.
A divisão estabelecida por Teodósio não surtiu o efeito esperado. Diversos povos passaram a ocupar o território romano. Em 476, os hérulos, povo de origem germânica, invadiram Roma e, comandados por Odoacro, depuseram o imperador Rômulo Augústulo.
Costuma-se afirmar que esse acontecimento marca a desagregação do Império Romano. Na verdade, isso refere-se ao Império Romano do Ocidente , pois a parte oriental ainda sobreviveu até o século XV.
Embora as invasões de povos inimigos tenham papel decisivo no fim do Império Romano do Ocidente, outras circunstâncias também foram determinantes, tais como:
elevados gastos com a estrutura administrativa e militar;perda do controle sobre diversas regiões devido ao tamanho do império;aumento dos impostos dos cidadãos e dos tributos dos vencidos;corrupção política;crise no fornecimento de escravos com o fim das guerras de expansão;continuidade das lutas civis entre patrícios e plebeus;a difusão do cristianismo.
O fim do poderio romano constituiu um longo processo, que durou centenas de anos. A partir daí, começou a se formar uma nova organização social, política e econômica, o sistema feudal, que predominou na Europa ocidental até o século XV.
Como vivia o povo romano na Antiguidade
Para o povo romano a vida urbana era um padrão a ser seguido até mesmo pelos camponeses que visitavam Roma ocasionalmente.
Além de centro político, administrativo, econômico e cultural, a cidade de Roma foi palco de inúmeras diversões populares como teatro, as corridas de biga, os jogos de dados e as lutas de gladiadores, uma paixão nacional.
As habitações da maioria dos romanos eram simples. A população mais pobre vivia em pequenos apartamentos, em edifícios de até seis andares, que apresentavam riscos de desabamento e incêndio. Apenas uma minoria vivia em casas amplas e confortáveis, com água canalizada, rede de esgoto, iluminação por candelabros, sala de banhos e luxuosa decoração interior.
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