alguém pode me dizer um poema sobre a Semana Farroupilha com as com matemática adição subtração multiplicação divisão
Soluções para a tarefa
Resposta:
NOUTROS TEMPOS
Noutros tempos… A história não se escrevia.
Em prosas se repetia perpassando gerações.
Grandiosas tribos, nações, na liberdade da pampa,
mateavam a verde estampa de geografias sulinas.
Corriam matas, campinas, vagueavam rios e oceano,
quando o estrangeiro aragano içou velas matutinas.
Noutros tempos… O tapuio surpreendido,
ouviu relinchos, mugidos, ecoando pelo varzedo.
Nas reduções, em segredo, índia e branco se espelharam.
Os jesuítas batizaram a china e mozo gaudério.
O sul se tornou império; a bombacha fez querência.
Gaúcho se fez essência com resquícios de mistério.
Noutros tempos… Foi cabaça e taquapi.
Do berçário Guarani foi herdado o chimarrão.
Costela em fogo de chão; o charque feito em varais.
Muitas vendas junto ao cais onde aportavam imigrantes.
Tropeiros e bandeirantes riscando o mapa da história.
Fez-se a linha divisória mesclando sangue e semblantes.
Noutros tempos… Fizeram revolução.
Firmeza e proposição estampadas na bandeira.
Criaram hino em trincheiras com horizontes de ternura.
Origens, lutas, cultura! As auras fortalecidas…
Fez mulheres aguerridas e homens de estirpe guapa.
Reminiscência farrapa repontando as nossas vidas.
Noutros tempos… Foi a bota de garrão.
Chiripá no cinturão respaldando a boleadeira.
O ponche, raiz campeira, que aparou golpes de faca.
O gaúcho crava estacas defendendo seu torrão.
Tem nas lides de galpão, nas prosas volteando o mate,
O legado dos embates falquejando a tradição.
Noutros tempos… Negrinho do pastoreio!
Quem do sul, ou faz rodeios, traz cambona na algibeira.
De primitiva e lindeira a pátria se fez retrato.
Chimangos e maragatos com seus tinos libertários.
Somos jovens legendários! Na Semana Farroupilha,
com viola que se dedilha, … Rio Grande refaz cenários.