Alguém pode me ajudar em uma redação
Tema:O combate a pandemia no mundo
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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, apresentou nesta quarta-feira (11) em sessão na Câmara dos Deputados um resumo das principais medidas e do diagnóstico do governo sobre como combater o avanço do novo coronavírus no Brasil.
Hoje, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o mundo enfrenta uma pandemia. Declarar uma pandemia significa dizer que os esforços para conter a expansão mundial do vírus falharam e que a epidemia está fora de controle.
Atendendo a um convite da Comissão Geral da Câmara, o ministro destacou que a prioridade é proteger os idosos com doenças crônicas e saúde debilitada, que são o principal grupo de risco para a covid-19, doença causada pelo novo vírus.
Mandetta defendeu também que é importante ampliar os recursos no orçamento da pasta para conter o avanço do vírus. Uma das medidas planejadas pelo ministério, afirmou, é o plano de estender o horário de mais postos de saúde para que recebam a maior parte dos pacientes que apresentarem sintomas.
Os municípios poderão aderir ao programa que ele chamou de Saúde na Hora 2.0, mas, para tirá-lo do papel, a estimativa é de que sejam necessários cerca de R$ 900 bilhões.
"A gente quer aumentar de 1,5 mil para 6,7 mil postos de saúde com horário estendido. Este é um dos motivos pelos quais estou pedindo recurso, pois para fazer isso tenho impacto de quase R$ 1 bi", pontuou Mandetta, que prevê que 90% dos casos sejam atendidos nesse nível de atenção. "Pacientes com sintomas devem procurar primeiramente os postos de saúde em vez dos serviços de urgência e emergência ou hospitais (90% dos casos são leves)", informou o ministério.
O ministro acrescentou que há um aumento dos custos de insumos utilizados na prevenção e nos tratamentos, como máscaras. Ele disse que o Brasil conseguiu comprar recentemente cerca de 4 milhões de máscaras, "vindas no último navio que conseguiu vir da China", que serão disponibilizadas para profissionais que atuam na linha de frente dos atendimentos, como médicos e enfermeiros.
Mandetta cobrou a necessidade de que alguém arbitre o preço desses insumos, que têm subido indiscriminadamente.
"Gastávamos R$ 0,11 por máscara, (agora) gastamos R$ 2", afirmou, sobre o preço dos produtos, cujo estoque já foi comprado em grande parte pelos países do hemisfério norte.
O ministro também citou, entre as ações em andamento, a criação de um conselho interministerial para ações dos demais ministérios relacionadas ao coronavírus.
Desde 31 de dezembro, quando a China informou a OMS que um vírus até então desconhecido estava se espalhando pelo país, ele já chegou a 114 países. Segundo o último boletim da organização, foram registrados mais de 118 mil casos e 4.291 mortes.
A escalada do surto originado na cidade chinesa de Wuhan e a velocidade com que o Sars-cov-2, como é chamado oficialmente o novo coronavírus, se espalhou pelo mundo impressionam, mas isso não é exatamente surpreendente em um mundo globalizado.
O que muda com a pandemia
Segundo o ministro, a partir do anúncio da OMS que oficializa a doença como uma pandemia, pacientes com sintomas que chegarem de outros continentes serão considerados casos suspeitos.
"Para nós [...] qualquer pessoa que chegue no Brasil ainda neste momento, com febre, tosse, gripe, já tem nexo para você poder falar: 'oh, é um caso suspeito'. Por quê? Porque veio de fora de locais que têm transmissão sustentada. Mas nós já estávamos trabalhando assim, né? Nós já estávamos com América, Europa, Ásia, Oceania. Só não estávamos ainda considerando os da América do Sul e África, agora são todos", afirmou.
O ministro também disse que será realizado um levantamento do número de grandes eventos de responsabilidade dos Estados, para avaliar situações de risco. Também está em andamento a organização de serviços de telemedicina e telessuporte.
Em análise, o governo cogita recomendar evitar contato social para pessoas acima de 60 anos ou com doença crônica, e estimular o trabalho em horários alternativos em escala, reuniões virtuais e home office, além de disciplinar atestados médicos e faltas ao trabalho. " Se eu mandar uma pessoa que teve gripe voltar no posto de saúde e pegar papel para levar no RH vou sobrecarregar o sistema", diz
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