Alguém pode me ajudar?
Diariamente são divulgados estudos que mostram o quanto a população está sujeita a
riscos. De danos causados pelo consumo excessivo de sal ao uso de celulares, exemplos
mostram o quanto é arriscado viver nos dias de hoje. Vivemos a era da informação, com os seus
benefícios e dilemas.
Nesse cenário, entra a publicidade, que, se por um lado nos traz informação, por outro
gera polêmica quando voltada a crianças e adolescentes. Mas será que proibir a publicidade de
alimentos e bebidas acabará com a obesidade e com o consumo de álcool?
Será que, extinguindo a publicidade, desaparece o desejo de consumir das crianças e
adolescentes? Será que, sem propaganda, os problemas desaparecerão, ou estamos enxergando
só a ponta do iceberg ao atacar um suposto causador de um problema bem mais complexo?
É evidente que crianças e adolescentes merecem atenção e cuidados especiais e que têm
direito a proteção enquanto consumidores, mas exemplos mostram que proibir não é a melhor
solução.
Toda proibição, além de não inibir o consumo, gera distorções econômicas e sociais, e o
maior prejudicado é o consumidor, seja ele criança, adolescente ou adulto.
Em vez de pensar em novas leis (e há mais de 200 projetos sobre o assunto em tramitação
no Congresso), a ação eficaz é fazer com que as já existentes sejam efetivamente cumpridas,
como a lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos.
No mercado de publicidade, vale lembrar a experiência bem-sucedida do Conar, que tira
do ar anúncios de empresas que infringem os códigos de autorregulamentação acordados por
diversos setores da nossa economia.
A publicidade destinada ao público infantil não fica fora desse contexto. Recentemente,
a Associação Brasileira de Anunciantes, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos e
26 empresas assinaram um compromisso público que trata da comunicação de alimentos e
bebidas dirigida ao público infantil, mostrando que setores organizados podem propor códigos
específicos, seguidos de forma voluntária, com maior eficiência.
Vale ainda recordar os exemplos de melhoria na qualidade de vida das pessoas quando
bem informadas, resultante de campanhas na mídia patrocinadas por empresas privadas, que
ajudaram no desenvolvimento de políticas públicas de educação, de saúde, de higiene, de
prevenção do uso de drogas e do consumo de álcool.
Sem dúvida, o papel decisivo na educação de crianças e adolescentes cabe aos pais e às
famílias. Essa tarefa não pode ser terceirizada ou delegada. Em vez de buscar "culpados" para
os problemas sociais, é muito mais produtivo agir na consolidação de uma sociedade livre,
educada, informada e capaz de tomar suas próprias decisões sem a tutela do Estado.
É preciso educar nossos jovens para o consumo consciente, de forma a dar a eles poder
para que, ao se tornarem adultos, possam exercer sua liberdade da maneira mais responsável
possível.
1• Qual a relevância social do assunto que está sendo discutido nesse artigo?
2• Em um artigo de opinião, o autor defende uma tese com relação a um determinado
assunto e, para comprová-la, faz uso de argumentos.
a) Que estratégia o autor utilizou para defender a sua tese? Comprove com um trecho.
b) Identifique um argumento empregado pelo autor para comprovar sua tese.
3• Por que proibir a publicidade não é a solução?
4• Releia o trecho: “Em vez de buscar ‘culpados’ para os problemas sociais, é muito mais
produtivo agir na consolidação de uma sociedade livre...”
a) Levando em conta a temática abordada nesse texto, quem seriam os “culpados”? Por
quê?
b) A ideia de sociedade livre também foi reforçada na conclusão desse artigo. De que
tipo de liberdade está se falando? Por que ela é importante?
Soluções para a tarefa
Respondido por
2
Resposta:
oiê. gostaria muito de te ajudar, porém estou no meio da aula e meu professor tá cobrando exercícios, sinto mto. espero que alguém te responda!
Explicação:
se puder me ajudar no meu exercício, pfvv, ninguém nunca me responde nessa jossa :(
fernandobatista87:
Olá
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