História, perguntado por manujacobsen222, 10 meses atrás

Alguém pode me ajudar com esse exercício ??? favor responder com clareza

outras perguntas :

12- os navios Negreiros traziam, para o Brasil milhares de escravos africanos. sobre esse processo, descreva as condições de vida dos escravos nessas embarcações que cruzavam o Atlântico.
13-"os escravos são os pés e as mãos do senhor de engenho" essa frase foi dita pelo padre André João Antônil, religioso jesuíta que viveu no Brasil por 35 anos . explique o significado dessa frase , relacionando-a ao trabalho escravo presente no Brasil Colônia.
14-qual a diferença entre o trabalho realizado pelos escravos e ganho pelos tigres?
15- cite e explique duas formas de resistência à escravidão presente no Brasil Colônia?
16-sobre as formas de resistência à escravidão, responda;
a) qual a importância dos quilombos para a resistência negra no Brasil ?
b) relacione a figura do zumbi dos Palmares as manifestações da consciência negra no Brasil​

Anexos:

Soluções para a tarefa

Respondido por gustavohenrisende
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Resposta:

12: A duração da viagem transatlântica variou amplamente, de um a seis meses, dependendo das condições climáticas. A jornada tornou-se mais eficiente ao longo dos séculos; enquanto uma viagem transatlântica média do início do século XVI durou vários meses, no final do século XIX, a travessia exigia menos de seis semanas.

Os cativos eram normalmente encadeados em pares para economizar espaço: perna direita para a perna esquerda do próximo homem, enquanto mulheres e crianças podiam ter um pouco mais de espaço. As cadeias ou os punhos das mãos e das pernas eram conhecidos como bilboes, que estavam entre as muitas ferramentas do tráfico de escravos, e que sempre foram escassos. Bilboes eram usados principalmente em homens: consistiam de dois grilhões de ferro trancados em um poste e geralmente eram presos ao redor dos tornozelos de dois homens. Na melhor das hipóteses, os prisioneiros foram alimentados com feijão, milho, inhame, arroz e óleo de palma. Na pior, eram alimentados com uma refeição por dia com água. Quando a comida era escassa, os proprietários de escravos teriam prioridade sobre os escravos. Às vezes, os cativos podiam se deslocar durante o dia, mas muitos navios mantiveram os grilhões durante a árdua jornada. A bordo de certos navios franceses, os escravos foram trazidos no convés para receber periodicamente ar fresco. Enquanto as escravas eram tipicamente autorizadas a estar no convés com mais freqüência, os escravos homens seriam observados de perto para evitar revoltas quando acima do convés. Escravos abaixo do convés viveram por meses em condições de miséria e horror indescritíveis. Propagação da doença e problemas de saúde foram dois dos maiores assassinos. As taxas de mortalidade foram elevadas, e a morte tornou essas condições abaixo dos decks ainda pior. Embora os cadáveres tenham sido jogados ao mar, muitos membros da equipe evitaram ir ao porão. Os escravos que já haviam se alimentado nem sempre foram encontrados imediatamente. Muitos dos escravos que viveram poderiam ter sido algemados a alguém que foi morto por horas e, às vezes, dias.

13: Na frase: "Os escravos são os pés e as mãos do senhor de engenho", diz ele - é examinada num contexto objetivo em que o Brasil aparece como "inferno dos negros, purgatório dos brancos e paraíso dos mulatos e das mulatas".

14: Os africanos que vieram escravizados para o Brasil, entre os séculos XVI e XIX, não trabalhavam somente nos engenhos de cana-de-açúcar.

Entre os séculos XVI e XVII, os engenhos de cana-de-açúcar se constituíram como principal atividade econômica no período colonial, contudo muitos escravos trabalhavam (principalmente no Rio de Janeiro, Pernambuco e em outras cidades litorâneas) como estivadores, barqueiros, vendedores, aprendizes, mestres em artesanato e serviços domésticos.

Nas cidades, as formas de trabalho escravo variavam bastante. Existiam os escravos prestadores de serviço, isto é, os escravos de ganho, carpinteiros, barbeiros, sapateiros, alfaiates, ferreiros, marceneiros, entre outros. As mulheres também exerciam o trabalho escravo: geralmente elas trabalhavam como amas de leite, doceiras e vendedoras ambulantes.

15: Quando as políticas de domínio de escravos não funcionavam, havia a resistência escrava. Algumas formas eram: formação de quilombos, fugas ou suicídios, magia, assassinatos e sequestros de senhores, paralisações, sabotagens e roubos.

Também havia a capoeira, que era considerada uma forma de resistência, diferente do fenômeno urbano do século 19. Os negros colocavam navalhas nas pontas dos pés e giravam para cortar o pescoço de policiais e autoridades.

16A:Os quilombos representaram uma das formas de resistência e combate à escravidão. Rejeitando a cruel forma de vida, os negros buscavam a liberdade e uma vida com dignidade, resgatando a cultura e a forma de viver que deixaram na África e contribuindo para a formação da cultura afro-brasileira.

16B:A comunidade, localizada na então Capitania de Pernambuco (atual região de União de Palmares, em Alagoas), era formada principalmente por escravos negros fugitivos, mas também abrigava índios e brancos pobres. Em 1695, o quilombo foi desmantelado por uma ofensiva dos bandeirantes e o líder foi assassinado. Sua cabeça foi levada ao governador e exposta em praça pública, para desacreditar a população sobre a lenda de que Zumbi era imortal. Mais de 300 anos depois, o líder de Palmares continua sendo um símbolo forte da resistência negra e uma fonte de inspiração para a luta por igualdade.

Explicação:

Espero ter ajudado


manujacobsen222: me manda no insta
gustavohenrisende: Ok
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