alguém pode me ajudar com a Análise do poema alma solitária de Cruz e Sousa?Ó Alma doce e triste e palpitante!que cítaras soluçam solitáriaspelas Regiões longínquas, visionáriasdo teu Sonho secreto e fascinante!Quantas zonas de luz purificante,quantos silêncios, quantas sombras váriasde esferas imortais, imaginárias,falam contigo, ó Alma cativante!que chama acende os teus faróis noturnose veste os teus mistérios taciturnosdos esplendores do arco de aliança?Por que és assim, melancolicamente,como um arcanjo infante, adolescente,esquecido nos vales da Esperança?!
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Olá, Stefani, tudo bem? Vou te ajudar nessa questão:
Primeiramente, é importante sabermos que Cruz e Sousa foi um grande poeta simbolista brasileiro. O Simbolismo foi um movimento literário do final do século XIX e prezava o transcedentalismo e a metafísica, com uso intenso de subjetivismo, metáforas, musicalidade e temática mística.
Em relação à forma, o poema Alma Solitária é um soneto, ou seja, se organiza em dois quartetos e dois tercetos. Suas rimas são ABBA nos quartetos e AAB nos tercetos.
Em relação ao conteúdo, podemos ver o caráter transcedental na forma como o eu lírico se refere à amada: uma alma doce, triste e palpitante. No final do poema, a amada também é referida como um arcanjo infante "esquecido nos vales da Esperança".
Além disso, a temática do poema gira em torno da solidão e melancolia experimentadas por essa alma. Ainda que sombras e "esferas imortais imaginárias" falem com ela, a alma permanece triste e melancólica.
Primeiramente, é importante sabermos que Cruz e Sousa foi um grande poeta simbolista brasileiro. O Simbolismo foi um movimento literário do final do século XIX e prezava o transcedentalismo e a metafísica, com uso intenso de subjetivismo, metáforas, musicalidade e temática mística.
Em relação à forma, o poema Alma Solitária é um soneto, ou seja, se organiza em dois quartetos e dois tercetos. Suas rimas são ABBA nos quartetos e AAB nos tercetos.
Em relação ao conteúdo, podemos ver o caráter transcedental na forma como o eu lírico se refere à amada: uma alma doce, triste e palpitante. No final do poema, a amada também é referida como um arcanjo infante "esquecido nos vales da Esperança".
Além disso, a temática do poema gira em torno da solidão e melancolia experimentadas por essa alma. Ainda que sombras e "esferas imortais imaginárias" falem com ela, a alma permanece triste e melancólica.
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