alguém pode me ajudar a fazer uma crônica sobre o lugar onde eu vivo?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Basicamente é você contar o que acontece onde vc mora. Se vc tiver o dom de ser engraçado, então vc pode acrescentar humor ou, se não, só descrever ou contar fatos.
Pode começar falando o que vc acha do local. Por exemplo:
Nessa terra onde eu nasci...,
Aqui onde eu cresci, em uma tranquila parte da cidade onde dificilmente passa ônibus ou caminhões fazendo barulho e o que se ouve é o canto dos pássaros e o sussurrar do vento...,
Minha moradia, meu lugar seguro, me angustia ver sua situação no abandono dos cuidados do Estado. Aqui acontece.....
...é onde a criançada pega a bola e vai brincar na rua sem preocupação com o trânsito, é só diversão.
...é um local movimentado, toda semana morre gente, a rua é um serial killer que não tem julgamento...
À noite, tudo fica escuros e as estrelas brilham sempre bem intensas, mas tenho que ir logo dormir para mais um dia de manhã levantar....
À noite, os brilhos de balas cobrem o céu como se fossem estrelas cadentes, ofuscando a verdadeira beleza das que piscam do espaço sem machucar ninguém...
Acho legal as crônicas narrativas que tem um personagem. Mas aí vai da sua criatividade. Vc pode pegar exemplos também, têm muitos em sites.
Enfim... Espero ter ajudado :)
Explicação:
A Crônica é um tipo de texto narrativo curto, geralmente produzido para meios de comunicação, por exemplo, jornais, revistas, etc. [...] tratam de acontecimentos corriqueiros do cotidiano. [...] Portanto, elas estão extremamente conectadas ao contexto em que são produzidas, por isso, com o passar do tempo ela perde sua “validade”, ou seja, fica fora do contexto.Narrativa curta
Possui:
- Linguagem simples e coloquial (aproximação com o público)
- Poucos personagens, se houver
- Espaço reduzido
- Acontecimentos cotidianos
Podemos destacar as:
- crônica descritiva,
- crônica dissertativa,
- crônica humorística,
- crônica histórica,
- crônica jornalística.
Exemplo de um trecho da crônica do escritor brasileiro “Machado de Assis”. Ela foi publicada em 22 de agosto de 1889, no jornal “Gazeta de Notícias” no Rio de Janeiro.
“Bons dias!
Quem nunca invejou, não sabe o que é padecer. Eu sou uma lástima. Não posso ver uma roupinha melhor em outra pessoa, que não sinta o dente da inveja morder-me as entranhas. É uma comoção tão ruim, tão triste, tão profunda, que dá vontade de matar. Não há remédio para esta doença. Eu procuro distrair-me nas ocasiões; como não posso falar, entro a contar os pingos de chuva, se chove, ou os basbaques que andam pela rua, se faz sol; mas não passo de algumas dezenas. O pensamento não me deixa ir avante. A roupinha melhor faz-me foscas, a cara do dono faz-me caretas...
Foi o que me aconteceu, depois da última vez que estive aqui. Há dias, pegando numa folha da manhã, li uma lista de candidaturas para deputados por Minas, com seus comentos e prognósticos. Chego a um dos distritos, não me lembra qual, nem o nome da pessoa, e que hei de ler? Que o candidato era apresentado pelos três partidos, liberal, conservador e republicano. [...]