alguém pode me ajudar a escrever um manifesto com o tema "escolas monitoram o que o aluno faz em rede social"
Soluções para a tarefa
Durante uma aula vaga em uma escola da Grande São Paulo, os alunos dedicaram tirar fotos deitados em colchonetes deixados no pátio para a aula de Educação Física. Um deles colocou uma imagem no Facebook com uma legenda irônica, em que dizia: vejam as aulas que temos na escola. Uma professora viu a foto e avisou a diretora. Resultado: o aluno teve de apagá-la e todos levaram uma bronca.
O caso é um exemplo da luta que as escolas têm travado com os alunos por conta do uso das redes sociais. Assuntos relativos à imagem do colégio, casos de Bullying virtual e até mensagens em que, para a escola, os alunos se expõem demais, estão tendo de ser apagados e podem acabar em punição. Em outra instituição, contam os alunos, um casal foi suspenso depois de uma menina pôr no Orkut uma foto deles se beijando nas dependências da escola.
As escolas não comentaram os casos. Uma delas diz que só pediu para apagar a foto porque houve um "tom ofensivo". Como outras escolas consultadas, nega que monitore o que os alunos publicam nos sites.
Exercícios - Como os professores e alunos são "amigos" nas redes sociais, a escola tem acesso imediato às publicações.
Foi o que aconteceu com um aluno do ABC Paulista. Um professor soube na página que esse aluno criou com amigos no Orkut. Nela, resolviam exercícios de geografia - cujas respostas acabaram copiadas por colegas. O aluno teve que tirá-la do ar.
O caso é parecido com o de uma aluna de 15 anos do Rio de Janeiro obrigada a apagar uma comunidade criada por ela no Facebook para a troca de respostas de exercícios. Ela foi suspensa. Já o aluno do ABC Paulista não sofreu punição e o assunto ética na Internet passou a ser debatido em aula.
Transformar o problema em tema de discussão para as aulas é considerado o ideal por educadores. "A atitude da escola não pode ser policialesca, tem que ser preventiva e negociadora no sentido de formar consciência crítica", diz Sílvia Colello, professora de pedagogia da USP.
Espero ter ajudado.
Resposta:
“Manifesto pelo não monitoramento nas redes sociais”
Mestres e pais, nesta reunião, nós alunos da escola Educar lhes apresentamos um manifesto. O objetivo é esclarecer nosso posicionamento diante do vigente monitoramento realizado por esta instituição de ensino a partir do dia 10 do presente mês, quando a aluna Giomar Pereira fundou uma comunidade na rede Orkut para denegrir a imagem de outro aluno, Ariel Barras, ridicularizando seu desempenho escolar.
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Com o feito, a aluna, que agiu erroneamente, foi advertida e suspensa por uma semana pela direção, não recebendo direito à realização de provas nesse período, atitude com que concordamos, e os demais alunos se tornaram alvo de vigilância, nosso motivo de protesto. Como não concordamos com o bullying e qualquer forma de discriminação, pois entendemos que se deva respeitar a pluralidade de indivíduos, opiniões, traços étnicos, habilidades, capacidades e crenças, aprovamos a punição de Giomar Pereira. Porém, há de considerar que o policiamento atual fere a privacidade dos alunos.
Acreditamos que a liberdade de expressão foi uma das grandes conquistas do Iluminismo. Os filósofos representantes desse pensamento iniciaram a idéia de que cada integrante do povo não é um súdito de seu governante, tendo que acatar opinião e religião deste. Mas, entendiam que os membros da nação são cidadãos, e o governante seu representante, o que dilacera seu poder ilimitado, pois este passa a ser compartilhado por todos.
Desde o contratualismo, no início da época, já se aceita que o poder do governante não provém de Deus, todavia de um acordo entre os homens. O iluminismo expande esse conceito: se há um contrato, o poder emana do povo, porque é ele quem admite o governo, e, caso não concorde com as atitudes de seu representante, pode destituí-lo. Os comuns ganham, então, liberdade de opinião e expressão.
Igualmente, reivindicamos a nossa liberdade de pensar e agir. A vigilância que se observa é a mesma censura dos ditadores, contrários à divergência de idéias. Forçosamente, obtinham apoio, tal qual assinalou Millôr Fernandes: “a diferença entre uma democracia e um país totalitário é que numa democracia todo mundo reclama, ninguém vive satisfeito. Mas, se você perguntar a qualquer cidadão de uma ditadura o que acha de seu país, ele responde sem hesitação: não posso me queixar”.
Convocamos, pais e discentes, a eliminar a vigilância e priorizar o senso crítico, por meio do diálogo. A escola pela liberdade e autonomia de pensamento!
Explicação: