História, perguntado por codblack3618, 11 meses atrás

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Análise comparativa entre as colonizações inglesa, portuguesa e espanhola Destacando a obra, a economia e a sociedade dessas colonias

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Respondido por lookgang2
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Resposta:

Os conquistadores espanhóis que vieram para ocupar a América Colonial acreditavam, inicialmente, que a atividade colonial representava a chance de obtenção de riquezas, sobremaneira em virtude do imediato contato com metais preciosos extraído pelos povos indígenas em determinadas regiões da América espanhola.

Tal fato terá grande influência sobre a destruição das culturas e populações indígenas, sendo o metalismo a maneira mais fácil de implementar o mercantilismo. O acumulo de metais é mais prático do que o desenvolvimento de culturas agrícolas que demandam etapas que requerem maior investimento, e sobremaneira tempo para gerar capital.

Assim, a partir de 1519 tem inicio o processo de ocupação da América por Hernán Cortez, na região do México, território da cultura asteca. Diego Almagro e Francisco Pizarro fizeram o mesmo ao dominar os Incas e as minas de prata de Potosí, região do atual Peru, entre 1531 e 1534. Foi um marco de aceleração pelos espanhóis na América Colonial.

Tendo dominado as regiões, a Corôa Espanhola deu início ao processo de ocupação e colonização, adotando inicialmente o sistema de “Adelantado”, que autorizava a exploração de determinada região mediante a cobrança de impostos e taxas, dentro do sistema de exclusivo comercial.  

No entanto, a presença da autoridade do Estado Espanhol só fez aumentar ao longo dos anos subsequentes e novas formas de organização seriam implementadas. Dessa forma, todo o território colonial espanhol foi posteriormente dividido em duas formas de organização: Vice-Reinos e Capitanias Gerais.

Nos Vice-Reinos a principal atividade econômica remetia a exploração ou escoamento dos metais precisos, enquanto as Capitanias Gerais dedicavam-se a produção agrícola, muitas vezes destinada para o abastecimento dos Vice-Reinos. Todavia, na produção agrícola e pecuária voltadas para a exportação havia a predominância de produtos tropicais como açúcar, cacau, tabaco, entre outros.

Diferente de Portugal, a Espanha optou pela exploração do trabalho compulsório indígena, ao invés da utilização da mão-de-obra cativa africana, o que não quer dizer que não existiam escravos africanos na América Colonial Espanhola. Existiam, porém, em menor número. A exploração do trabalho forçado indígena se deu de duas diferentes maneiras: mita e Encomienda.

A mita era aplicada pela própria coroa nas áreas de exploração de metais preciosos, ou seja, nos Vice-Reinos. Ela tinha por base um costume incaico de exploração do trabalho do indígena por quatro meses por ano em condições mais do que precárias.

Por sua vez, a encomienda consistia na exploração do indígena na produção agrícola. O encomendiero (Colono Espanhol) recebia autorização da coroa para a exploração indígena, mas em troca deveria responsabilizar-se pela catequização dos explorados. Ou seja, além de ter sua liberdade cerceada, sua fé também era negada e forçado a adotar a religião dos invasores.  

A sociedade da América Colonial Espanhola desenvolveu um modelo próprio, com diferentes castas sociais. No topo da pirâmide encontravam-se os Chapetones, espanhóis de nascimento que migraram para a América e ocupavam os maiores postos dentro da hierarquia colonial.

Um pouco abaixo estavam os Criollos, filhos de espanhóis nascidos na América, formavam a elite, eram comerciantes e fazendeiros que formaram a elite política do território colonial espanhol. Por fim, mestiços, indígenas e negros formavam as camadas mais baixas da sociedade, com poucos ou nenhum direito, eram explorados por Chapetones e Criollos.

América Colonial Inglesa:

O processo de ocupação da América do Norte por Ingleses teve início no século XVII e foi dividido entre duas companhias de comércio distintas, que aplicaram modelos de exploração igualmente distintos.

O território ao sul, formado pelas colônias da Geórgia, Carolina do Sul, Carolina do Norte e Virgínia e Maryland, administrado pela Companhia de Londres, foi moldado segundo o padrão de exploração português e espanhol (colônia de exploração) baseado no sistema de Plantation, ou seja, ao sul investiu-se na produção de gêneros tropicais com a utilização de mão-de-obra escrava africana, e voltada para o mercado externo. Como resultado temos uma sociedade de base aristocrática.

As colônias do Norte, Delaware, Pensilvânia, Nova York, Nova Inglaterra, Massachussetts, Connecticut, New Hempshire, Rhode Island e Nova Jersey, foram administradas pela Companhia de Plymouth, obedeceram a um estilo diferente de colonização, onde o foco não foi propriamente o acumulo de capital e as praticas mercantilistas.

 

Explicação: Peguei a resposta do meu livro do enem

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