História, perguntado por isabelle123910, 8 meses atrás

Alguém pode fazer um resumo sobre o trabalho feminino durante a segunda guerra mundial?
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Respondido por MarcellaFerreiraaa
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Resposta: A Segunda Guerra Mundial foi um conflito de homens e mulheres. Nunca antes em toda a história tantas mulheres, em diferentes países, foram chamadas a contribuir com um esforço de guerra como entre os anos de 1939 e 1945. Elas ocuparam funções que antes eram consideradas masculinas, como engenheiras, supervisoras de produção e motoristas de caminhão, por exemplo, e também se alistaram nas forças armadas. A entrada maciça de mulheres no mercado de trabalho, seja para suprir o vazio deixado pelos homens que estavam no front de batalha, seja para preencher uma demanda surgida com a eclosão da guerra, iria causar um grande impacto social, durante e depois do evento.

Não demorou muito para que as lideranças dos países envolvidos no conflito percebessem que teriam que convocar as mulheres para a guerra. Inicialmente, elas foram conclamadas a se voluntariarem, mas, com o avanço dos combates, passaram a ser recrutadas. Se na Primeira Guerra Mundial elas estivem em fábricas e foram enfermeiras, agora fabricavam e até pilotavam aviões.

O primeiro país a reconhecer a necessidade do emprego da mão de obra feminina durante a Segunda Guerra Mundial foi a Inglaterra. Na Grã-Bretanha, a grande maioria dos postos de trabalho ainda era ocupada pelos homens. A maior parte das mulheres não trabalhava e limitava-se cumprir sua função de mãe e esposa No entanto, a guerra iria mobilizar 5,5 milhões de homens. A força de trabalho feminina passa a ser decisiva para que o país se mantenha nesse período conturbado.

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Inicialmente, a introdução da mulher de forma maciça no mercado de trabalho causou as mais diversas reações. Muitos temiam que, findo o conflito, a força de trabalho feminina permanecesse ativa e tirasse o trabalho dos homens, naturais provedores do lar. A proteção da família estava em primeiro plano. Não só na Inglaterra, pois outros países, seguindo seu exemplo, iriam adotar o trabalho feminino na construção de aviões, navios, produções de armas e tantas outras atividades, civis ou militares. No começo, recorreu-se ao voluntariado, preferencialmente de mulheres solteiras, para não comprometer a harmonia do lar.

No entanto, o voluntariado não foi suficiente e, em 1941, o governo britânico promoveu o recrutamento de mulheres. Inicialmente, o alvo eram as mulheres solteiras, mas logo após, as casadas também começaram a ser recrutadas. Apenas mães com filhos menores de 14 anos estavam dispensadas de colaborar com o esforço de guerra. Em 1942, 6 milhões e 769 mil mulheres estavam envolvidas no esforço de guerra na Grã-Bretanha.


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